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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As Novas Cidades e a Civilização do Automóvel

Nos últimos meses e dias a discussão sobre as mudanças nas cidades e seu reflexo na remoção de pobres, na destruição de patrimonio histórico e no aumento das opção pelos automóveis vem em um assustador crescendo que por acaso ganha uma espécie de clímax no atropelamento de ciclistas em Porto Alegre.

Embora não diretamente relacionados, os casos da mudança nas cidades e o atropelamento são dicas para um tipo de noção vida tão contraditória a qualquer noção de sustentabilidade, mesmo da tal sustentabilidade de propaganda de banco e  programa da Marina, que levam ao mais racional e otimista humano a achar que a vaca não só já foi pro brejo como já mandou até postal dizendo como é a brejolandia no verão tropical.

A transformação modernizadora na base do trator e o atropelamento de ciclistas são radicalizações de uma opção de modernização conservadora onde o humano, o povo, é apenas obstáculo para o avanço da máquina sem nenhuma concessão à qualquer noção de social. O indivíduo, a máquina e o progresso viram uma coisa só, uma massa de força absurdamente desigual sendo utilizada para um objetivo absurdamente injusto ou cujo esforço não compensa a não ser a uma escala mínima da sociedade.

 Pode parecer forçação de barra, mas a lógica criada a partir de anos de cultura do indivíduo na cabeça da  rapaziada, sob o epíteto de competição como competencia e dualidade Looser x Winner como meta ético-filosófica máxima leva a um sujeito a cagar solenemente para dezenas de pessoas em nome de sua vontade, necessidade ou desejo. Da mesma forma administrações país afora cagam solenemente para toda uma massa de pessoas, de direitos, leis e civilidade em nome do objetivo modernizador-construtor de criar um novo "bota-abaixo" sanitarizante nas cidades, fazendo-as imagem e semelhança do sonho de consumo da elite, com a ausencia daquele povo que não usa gucci e ocupa terrenos há dias, meses, anos ou séculos, fazendo as cidades virarem cidades shopping ou cenograficas.

 Os prefeitos e o motorista saem da mesma lógica: A utilização do poder para uma meta cujo fim é aumento da desigualdade, da injustiça e a perda de vidas, o resultado final é mais importante que seu custo.

Essa é a lógica de um mundo injusto, essa é a lógica da civilização do automóvel, essa é a lógica das novas cidades, cidades sem povo, com o povo oculto, morto, atropelado.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Prefeitura promove remoção violenta na Vila Harmonia (RJ)

Prefeitura promove remoção violenta na Vila Harmonia (RJ)

Por Jornalistas Populares em 24 de fevereiro, 2011

Hoje durante o dia, a Prefeitura do Rio de Janeiro tentou remover a comunidade Vila Harmonia, no Recreio dos Bandeirantes. Na região estão ocorrendo as obras da TransOeste, via projetada para as Olimpiadas de 2016. Sem aviso prévio, indenização justa, moradia próxima ou sem respeitar o Art. 429 da Lei Orgânica do Municipio, a prefeitura quer retirar os moradores. Muitos sairam devido às pressões e ao medo de não terem outra alternativa.
O município conseguiu derrubar a liminar que garantia a permanência dos moradores. Entretanto, mais uma ilegalidade ocorreu. Ao que tudo indica, isto não foi informado aos moradores com antecedência. Muitos que resistem, por achar injusta a proposta e violenta a forma de tratamento da prefeitura, simplesmente não terão para onde ir caso sejam despejados.
Neste momento, a guarda municipal impede que moradores saiam e entrem na comunidade, já que colocou um cordão de isolamento em frente a casa de um moradora, que fica no meio da localidade. Há notícias de que duas pessoas foram ilegalmente presas e não se sabe para onde foram levadas. Além disso, a polícia civil está revistando casas sem mandato judicial. A retirada da referida moradora vem sendo feita de maneira amendrontadora e violenta e sequer respeita o fato de, nesta casa, haver várias crianças. Além disso, a guarda municipal está ameaçando agredir os moradores, caso resistem. A polícia militar afirmou que utilizará da força em caso de resistência.
Os agentes municipais não estão respeitando nem mesmo a defensora pública que se encontra no local. A última notícia é que uma moradora acaba de desmaiar e está com suspeitas de ser um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Os funcionários da prefeitura e a guarda municipal não permitiram o socorro, nem que a ambulancia da SAMU fosse ao local. As remoções ilegais precisam parar!
Organismos internacionais como a ONU e a OEA consideram a remoção de comunidades uma aberração. Diante disso, o Ministro das Cidades Marcio Fortes declarou durante o V Fórum Urbano Mundial, em março de 2010 no Rio de Janeiro, que não existem remoções no Brasil. As ilegalidades são apontadas frequentemente pelo Núcleo de Terras da Defensoria Pública do Estado, que tem atuado firmemente mas não é grande o suficiente para parar a ação criminosa da Prefeitura.
Depoimento
Jorge Borges comenta: "A situação, de fato, é das piores possíveis. Uma família que já vivia entre escombros há meses foi atacada nesta quinta feira. A mãe da família, Dona Tânia, teve um princípio de AVC, foi socorrida pelos vizinhos e encaminhada ao Hospital Lourenço Jorge. Os bandidos da Subprefeitura da Barra não arredam pé da comunidade e as tentativas de diálogo direto com a Casa Civil do Município não lograram qualquer êxito.
De modo covarde e infame, a SMH tenta convencer a Defensora Pública que está na comunidade a encaminhar as famílias resistentes para uma "última negociação" no Centro da Cidade, há mais de 40Km do local, ainda hoje. Trata-se de um deboche da equipe do Sr. Jorge Bittar com os cidadãos do Rio de Janeiro!
Ao que parece, só uma forte mobilização popular poderá segurar o ímpeto dos psicopatas da Prefeitura do Rio. Sob o comando de Eduardo Paes, a Lei é rasgada em pleno espaço público, o Tribunal de Justiça se ajoelha e a mídia porca das grandes corporações ainda acha pouco.
Que, pelo menos, tantos crimes sejam devidamente investigados e os culpados sejam exemplarmente punidos pelos rigores da Lei. Se não for dessa forma, há que se começar a perguntar: para quê Lei? Para quê Estado?"
Repercussão
Foi publicada nesta quinta (24/02) no US TODAY, jornal dos Estados Unidos, matéria feita pela agência de notícias Associated Press sobre a denúncia encaminhada à OEA em janeiro por comunidades e movimentos sociais sobre as remoções ilegais de comunidades que vem ocorrendo no bairro do Recreio dos Bandeirantes por causa das Olimpíadas de 2016.
A tradução não está muito boa, mas o texto é bom. Importante destacar que o Comitê Organizador se negou a responder, e a assessoria de imprensa da prefeitura simplesmente disse que não recebeu nenhum comunicado oficial da OEA.
Além disso, a Associated Press requisitou uma cópia de uma gravação feita por um jornalista das Comunidades Catalisadoras (ComCat) em uma situação de demolição ocorrida em dezembro do ano passado. Assista abaixo:
"É preciso que jornais estrangeiros façam o que os daqui se recusam sistematicamente a fazer: denúnciar as graves violações de direitos humanos atualmente em curso", afirma a Rede contra a Violência.
Mais informações em breve.
(Com Rede de Movimentos e Comunidades contra a Violência)
Mais informações por telefone:
Márcia: 9799-7099
Maraci: 9165-0211

A máquina fascista de destruição volta a atacar! VILA HARMONIA URGENTE!

A Vila Harmonia amanheceu cercada de caminhões de mudanças, retroescavadeiras e os asquerosos funcionários da Prefeitura do Rio, sob o comando da tríade neofascista Eduardo Paes-Luiz Guaraná-Jorge Bittar. Após algumas semanas de reassentamentos negociados nas comunidades do Campinho e do Metrô/Mangueira, a Prefeitura acionou todo seu lobby nefasto junto ao Tribunal de Justiça do Rio. 

Os monstros da Subprefeitura da Barra da Tijuca chegaram como sempre, com seu aparato de arrogância e seus capangas da Guarda Municipal, e deram logo início às diversas ameaças de que não deixariam pedra sobre pedra, derrubarão as casas com gente dentro, se for necessário. Eles aguardam apenas as "ordens superiores" que trabalham sem tréguas para derrubar a liminar que protege as famílias resistentes.

Os Desembargadores parecem inebriados por algum canto maldito do Prefeito e de suas reuniões com o Presidente do TJ. Nenhum dos argumentos dos defesnsores públicos é ouvido, nenhuma outra possibilidade de negociação é oferecida. A comunidade Vila Harmonia abriga famílias que residem há mais de cem anos na região do Recreio dos Bandeirantes. Chegaram lá, provavelmente como sobreviventes de famílias escravas, ainda no início do século XX e possuem documentação que comprova isso. 

Na mesma comunidade, dois terreiros de Candomblé foram marcados para remoção sumária, sem sequer ser oferecida qualquer indenização sobre as benfeitorias e muito menos o respeito à terra sagrada e às relíquias espirituais ali enterradas.

A Vila Harmonia é ameaçada pelo Corredor Transoeste, uma obra rodoviária de mais de 50Km de extensão que visa conectar a Barra da Tijuca até Santa Cruz, passando pelo Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba. A obra, orçada em cerca de R$1,2 bilhão, teve seu Eia/Rima executado em 1999 e, apesar do engavetamento do projeto por mais de 10 anos, o INEA concedeu nova licença de instalação em 2010, sem qualquer complementação ou análise do novo projeto básico ou do traçado extendido. Trata-se de um flagrante crime ambiental e contra os direitos humanos, à liberdade de culto e à dignidade das famílias ali residentes.

Urge uma rápida mobilização em apoio à Vila Harmonia! Urge uma sensibilização aos Desembargadores do TJRJ para que, pelo menos, o princípio da razoabilidade do processo administrativo seja respeitado. Urge uma ação direta contra o fascista psicopata do Prefeito Eduardo Paes que não respeita os mínimos princípios da administração pública e da urbanidade no trato com o diferente e com o cidadão mais pobre!

Que esta mensagem chegue ao Ministério das Cidades e às entidades de mediação de conflitos urbanos! Que esta mensagem sensibilize o Governo Federal que é o grande financiador dos projetos megalomaníacos do prefeito psicopata!
--
Jorge Borges
Geógrafo, Assessor Técnico

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Favela do Campinho fará protesto amanhã, 02/02, às 07hs!!!!




 
Os moradores da Comunidade do Campinho realizarão uma manifestação amanha, dia 1° de fevereiro, às 07 horas. Os moradores vêm sofrendo com a política de remoção da prefeitura do Rio de Janeiro. No caso da Favela do Campinho, as ameaças se referem às obras para a construção da Transcarioca, via projetada para ligar o aeroporto internacional à Barra da Tijuca. Como é prática corrente no munícipio, os moradores ficaram sabendo que estavam sendo alvo de despejo através dos meios de comunicação e a partir de boatos no próprio bairro.
 
Além disso, a prefeitura se nega, assim como em outros casos na cidade, à fornecer o projeto. Importante lembrar também que em nenhum momento os moradores desta comunidade foram consultados sobre a obra, muito menos participaram da elaboração do projeto. Sabe-se apenas que a prefeitura quer construir, próximo à comunidade, um mergulhão no entrocamente entre as avenidas Intendente Magalhães e Ernani Cardoso e as ruas Candido Benício, Domingos Lopes. Para quem conhece a área, não há motivo razoável para retirar a comunidade.
 
Mesmo assim, iniciou um processo de pressão e ameaças aos moradores para que estes saissem. Inicialmente, como os moradores ocupam uma área particular, a prefeitura não ofereceu nenhuma alternativa. Após os moradores se organizarem e acionarem a Defensoria Pública, surgiu a "alternativa" de uma casa no bairro de Cosmos. Os moradores questionaram a alternativa, por considerá-la insuficiente e por provocar alterações profundas em suas vidas, como o risco de muitos perderem o emprego ou, para os que trabalham informalmente, perderem a oportunidade de obterem renda numa região movimentada e de ampla circulação como a de Madureira/Cascadura. Mas a prefeitura iniciou o procedimento de despejo, de maneira irregular, fazendo ameaças e dizendo que se os moradores não aceitassem, não ganhariam mais nada. Quem se recusar, será retirado à força e seus pertences jogados na rua.
 
Por conta de toda essa arbitrariedade, os moradores decidiram realizar um protesto e gostariam da participação dos companheiros de outros movimentos sociais e comunidades da cidade.
 
É preciso barrar a política de remoções da prefeitura. A Copa do Mundo e as Olimpíadas não podem ser usadas para limpar a cidade dos pobres!!!
 
Local: Largo do Campinho, bairro do Campinho (entre as avenidas Intendente Magalhães e Ernani Cardoso e as Ruas Candido Benicio e Domingos Lopes)
 
Horário: 07hs
 
Conselho Popular do Rio de Janeiro

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A memória do Subúrbio é descartável

A notícia é de agosto, dada em meio a uma das campanhas mais quentes da historia e não por acaso ignorada por muitos, que estavam em meio às batalhas eleitorais. A prefeitura está desapropriando bens tombados para construir um corredor de transporte coletivo chamado Transcarioca. Em que região? Campinho, entre Madureira e Jacarepaguá, na fronteira com Cascadura. E aí? E aí que a ausencia de barulho se relaciona diretamente com o o lugar, com o fato de ser no subúrbio, de serem casas ocupadas por gente pobre, sem circulação de turitas e sem nenhum tipo de visibilidade que teriam se fossem na área do centro ou da zona sul, onde casario antigo é visto como boa fonte de renda pros bares, boites e turistas que perambulam pela histórica meia cidade de são Sebastião da Orla do Rio de Janeiro.

Isso é a cara do Rio de Janeiro, meia cidade, meia política, meia preocupação, meia vida decente, meia prefeitura.A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro desde sempre ignora a vida do subúrbio,suas necessidades, a possibilidade de intervenção geradora de qualidade de vida e agora a necessidade de preservação da memória local. Pra que preservar "imóveis que fazem parte  do entorno do Forte Nossa Senhora da Glória do Campinho, na Rua Ernani Cardoso, do século XIX, uma das primeiras fortificações construídas em terra para proteger a antiga Estrada Real de Santa Cruz, que ligava o centro da antiga colônia aos bairros mais afastados da cidade"? Já existe historia suficiente na zona Sul e  Centro e ninguém liga pra história do resto feio da cidade, onde vive essa gente pobre e sem futuro que se fode dia a dia em ônibus por morar mal.

Pra que contar a História da região onde existiam a fazendas que abasteciam a corte? Pra que perder tempo com mudança no projeto em metros para desapropriar os galpões dos supermercados que ficam a menos de 50 metros de distancia dos imóveis tombados? Aumentos os custos? Que custo tem a história, a memória? Porque deixaram os imóveis se degradarem mesmo tombados? Ah, não estão no Corredor cultural,né? Esqueci que cultura fora do centro não existe, só existe cultura na região onde a juventude dourada de Ipanema mostra seu rabo bem alimentado.

O pior do caso é o silencio coletivo, nosso, da tal mídia e dos vereadores e deputados da cidade que emtubam mais uma medida catastrófica patrocinada apelo Prefeito Mauricinho Eduardo /Pereira Paes, o novo homem do Bota-Abaixo, mais um representante da administração da Casa Grande que cuida da senzala na base da porrada. 

Da mesma forma que o choque de Ordem é choque de Orla, a Cultura é a cultura Centrada no Centro e na Zona Sul, o desprezo pelo subúrbio passa pelo descaso com arborização, com remoção de carros de revendedoras das calçadas, choque de ordem que permite que milícias tomem ruas para suas festas nos seus bares, mas retiram vendedores de pastéis das praças e agora a cagada solene no tombamento e na preservação da história do subúrbio. A mesma prefeitura que cita o Forte como patrimonio ignora seu entorno e mija na história que diz preservar.

A História do Rio é uma história de cidade partida e dia a dia segue pra ser uma história de Casa Grande com o desprezo canalha do Prefeito e seus animais de estimação que ocupam secretarias, ao ignorar o valor histórico e cinicamente fingir que ignoram que existem coisas mais importantes que os custos monetários. A região ser desapropriada não tem nenhum dos alegados prédios na mesma área onde será desapropriada , bastava desviar dos imóveis tombados , mas este sestão em áreas pobres, consideradas favelas, áreas "feias", foda-se se a história nem sempre é cuidada e se mantém linda, o que importa é unir o útil, servir bem aos senhores da Copa, ao agradável, retirar gente feia e pobre da frente,principalmente na lonjura jeca dos subúrbios.








ATUALIZAÇÃO: Na área destombada existem empreendimentos imobiliários, há opção de trajeto com uso de terrenos do exército entre Paviuna e  Deodoro, mas nesta região existem outras favelas e nçao há empreendimentos imoboiliáiro, o custo aí seria desinteressante pro mercado, orque só levaria à urbanização de favelas, sem a venda de imóveis pra classe média que jpa curte a proximidade do Wal Mart.




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A chuva não liga pra choques

Um dos jargões polítcos mais comuns na última década foi o da necessidade de "choques" administrativos. Eles transitavam entre os de ordem e os de gestão, chegaram a ser até de capitalismo.

Tudo estava uma bagunça e os políticos fofos e bem arrumados dos circuitos chiques do eixo do mal pregavam a necessidade de "civilizar" a balbúrdia de Pindorama com choques, com porradas administrativas, ordeiras e de capitalismo.  Até o coitado do capitalismo que já estava aqui arrasando faz tempo tinha virado elemento ausente segundo a retórica dos "Mudernos".

E os choques vieram, de ordem, de gestão, de capitalismo, de cima, de baixo de lado, na orelha do cidadão comum, principalmente dos cidadãos extremamente comuns de fora dos eixos bem vestidos das capitais do Eixo Sudeste-Sul. O mais interessante é que  os choques vinham de endereço conhecido, de penugem amarela e azul, ou originária do ninho dos Tucanos que chocavam faz tempo, mas não se viam grandes mudanças na qualidade da vida da sociedade, ao menos no andar de baixo.

Todo mundo que curtia a retórica dos "Choques" passeou pelo eixo DEMSDB, ou se aliou a eles, e os exemplos são fáceis: Aécio Neves, Geraldo Chuchu Alkmin, José Serra, Eduardo Paes, Sérgio Cabral, Gabeira, Yeda Crusius,etc..

Em Sampa são 16 anos de tucanalhada, em BH serão 12, no Rio Eduardinho "'Choque de Orla" Passos e Sérgio Cabral dão show de eleitorado e vão ficar bastante tempo por aqui.

E enquanto isso? Piove, e piove muito e a cada ano as tragédias repetidas das chuvas, este antigo flagelo, ignoram a retórica dos choques mal dirigidos, orientados para qualquer tipo de coisa, menos para qualquer tipo de alteração rela na vida das pessoas, em especial as que não vivem nos condomínios dos patrocinadores.

A chuva não liga pros choques, porque os choques são retóricos, são organização de síndico de prédio, enquanto que o mercado Deus dessa gente continua na expansão imobiliária, o escoamento de chuvas ainda é orientado para alagar, e fuder, onde só existe os que vivem à margem dos choques e das ações, principalmente das de valores, e as barreiras descerem em cima de casas em Petrópolis, Teresópólis, Friburgo, toda a cidade de São Paulo e Belo Horizonte vira evento anual, como o carnaval e o Reveillon.

Aliás, é sugestão do Blog que as prefeituras de Rio e São Paulo organizem o périodo de chuvas segundo a lógica do choque de ordem, gestão e capitalismo, privatizando a exploração comercial do evento, que pode continuar a ser divulgado pela Globo como entretenimento Urubuzento para a mídia internacinal.

É sucesso garantido, acontece todo ano e a gente pode contar com o grande patrocinador Deus, que já foi culpado anteriormente nos períodos em que nossa visão comercial não estava apurada, e hoje pode ser um grande parceiro utilizando  a máquina teocrática para a geração de lucros e sublimação da culpa comercial via satélite.

É o Brasil entrando no mundo desenvolvido.

Enquanto isso não acontece sigamos nos choques, com a chuva solenemente ignorando ordens,capitalismos e gestões  farsescas e aprontando, ano a ano, seu espetáculo de revelação de incompetências e descasos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Futebol playboy, vulgo "Moderno".

A modernização do futebol, que gera discussões que vão desde a elitização do público ao futebol entretenimento, com criação de estrelas que parecem artistas globais hollywoodianos, é também a abertura de novos mercados, na sanha de globalizar um produto que a todos encanta, e a muitos ajuda a faturar mais do que  se encontra normalmente. As escolhas de Catar e Rússia para sedes de copa do mundo não são fatos isolados da construção de estádios ditos arenas, com poltronas no lugar de assentos de arquibancada, diminuição de público, aumento do preço dos ingressos, transformação do estáido numa grande sala de estar pro público cde classe média consumidor de pay per views, são fatos primos, irmãos.

O grande poder da Fifa é o poder da grana, é o poder da modernização excluysiva, com lucros estorsivos, também exclusivos a quem pode se dorbar para triplicar o lucro e dobrar leis, tradições, vontades.
A Europa, sem tanto encanto ou brilho das moedas, e mais contestadora, perde espaço para quem tem muito o que gastar e nada a explicar.Por isos em sequencia Brasil, Rússia e Catar serão hospedeiros do Parasita Fifa, chamado Futebol internacional.
 
Tudo isso é parte de um projeto de futebol, um projeto onde o futebol é apenas a fumaça que esconde o transito da economia entre pernas, gols e paixões.
O preço dos ingressos, por exemplo, é relativo a um projeto de público e de futebol. Grana, por exemplo, tem com ingresso barato e super público e com ingresso caro e publico menor.

O tal conforto, que é muito mais uma elitização e operização do futebol, é frescura demais, com dvd na poltronas, bundinha almofadada,etc. Com a elitização que exclui o povão que vê globoesporte e lê o dia na banca, sem comprar, pra ver quem o time contratou.Inclui o torcedor de sala de estar, que transforma templos na sala de estar de quem pode pagar.

O ingresso é caro pra financiar frescura, ele financia menos o clube do que a frescura do torcedor que tá acostumado com a bunda de poltrona.

E aí se tem uma concepção, o futebol enquanto entretenimento, apartado de sua história, de sua cultura, numa cultura quase que universal "moderna", capitalista, tal qual os filmes, as boites, as músicas, na pasteurização da aldeia global.

Não é algo alheio ao futebol, é parte do que o futebol foi, abraçado pelas elites pra educar um povo "insalubre", como ela o via, negro demais, pobre demais. Porém agora pela força da grana que ergue e destrói coisas belas se está conseguindo tirar o comum, o pobre e o negro do estádio.Em seu lugar torcedores modernos, iguais, seja na Inglaterra, seja no Maraca.

Torcedores modernos que são quem pode e quer financiar um enttretenimento globalizado, igual ao cinema, ao teatro, ao show da Maddona. Sem a maior preocupaçaõ com oque se faz daquilo que é a paixão de tantos, sem  muita preocupação em como se faz o prato que lhe é servido, feito à custa de dinheiro do memso povo que é excluido do estádio.
O que fica é a imagem internacional, é o título, é a alegria sazonal que alegra tanto Blatters, Havelanges, Horcades, Ricardos Teixeiras.

Esse Futebol é o Futebusiness, primo do Futebol Sanitário de Pereira Passos e da elite fluminense que queria se ver livre dos Sururus da Gamboa. Hoje ela se alimenta do sacrifício da grande do mesmo povo do sururu, lucra com ele, construi com seu dinheiro estádios que o excluem, elevam seus gerentes a cargos onde o Futebusiness seja encarado como motivo de alegria e de desvios de verba, de ostentação de elites sem controle.

Enquanto o Futebusiness ilude a patuléia cada vez mais furtada na verba e na cultura, absorvida e devorada sem cerimonia pela destruição pasteurizada chamada Entretenimento, os direitos de quem criou esta cultura, quem alimentou instituições com seu grito, bandeiras, movimentos e grana é calado e transformado numa ópera chinfrim que segue preceitos televisivos.

É preciso combater este furto, esta destruição das culturas futebolísticas locais em troca da venda da alma à televisão e à estádios vazios, mas chiques, ricos e que não cantam.
É preciso saber o que se faz com as verbas e uqal projeto de inclusão e devolução de públicos aos estádfios, com ingressos a preços que permitam lucro com público e sme sacrificios. Que os estádios sejam limpos, acessíveis, mas com espaço pra quem quer torcer em pé, espaço pra quem quer sentar e que ele seja fruto da cultura local, sem os fast foods, a cerveja sem álcool e as redes globalizadas que sugam dinheiro sem oferecer qualidade aos torcedores.

É preciso construir uma barreira que liberte o Futebol do Futebusiness e que reverta o lucro absurdo dos marajás da Fifa e Federações para a ampliação do que o Futebol deve ser, uma arma de inclusão, para além da também também uma ferramenta de acesso à educação física, saúde, debates sobre o que é um time na vida das pessoas, o que é a paixão, a união de uma equipe rumo a uma vitória. Que o futebol, assim como todo o esporte, seja usado também para transformar a sociedade e não ser roubado dela para que uma classe de playboys se entretenha.

Precisamos do Futebol nas ruas e nos estádios, na vida das pessoas, não só como uma paixão centenária, mas como uma força que seja mais democracia corintiana e menos plutocracia Fifense.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

A bola da modernidade

Em torno de 1908 o alvissareiro prefeito Pereira Passos, o homem do "Bota Abaixo" ( ídolo de Dudu  "Pereira" Paes, o homem do Choque Desordem), afirmava seu entusiasmo com o Futebol como arma de "educação" do populacho, que passaria a se organizar como os times e seus Sportsmen se organizavam. O esrporte como arma sanitária, de vida saudável, nascia como paradigma da diferença entre a sociedade saudável, vulgarmente chamada de elite ou "os ricos", e a sociedade doente, vulgarmente chamada de povo ou "os pobres". A elite praticava esportes, trazia o vento do moderno Futebol, filho dileto da revolução industrial, ao um Rio colonial que tentava ser uma Paris dos trópicos. 

A empolgação de Pereira Passos era eco da empolgação de uma elite que se entendia como superior por branca, por rica e por uma naturalidade óbvia em seu pensamento: Somos o mais puro extrato da evolução, diferente do populacho negro e mulato que emporcalha a cidade!

A leitura de "Footballmania" de Leonardo Affonso Pereira e "Trabalho, lar e Botequim" de Sidney Challub são boas formas de entender um processo que juntava o trator como instrumento de remodelação da cidade e arma ideológica da divisão da cidade em duas, prévia da "Cidade Partida" de Zuenir Ventura e das UPPs da Dupla Cabral-Paes. A percepção da popularização do Futebol como forma de purificação social era clara, só esbarrou na estranha mania de romper com planos que o povão tem. O moderno Futebol dos Sportsmen que iria varrer a indolência ibérica e incluir na alma do povo a civilização Inglesa e Francesa foi antropofagicamente transformada nos "sururus" esportivos das praças, terrenos baldios e  praias, ofendendo o nariz empinado de uma elite que se pretendia burguesa e controladora de uma cidade que teimava em se virar pra sair do cordão de isolamento que separava a cidade Aquilombada da Cidade Aburguesada. E um dos meios utilizados pela população foi o irônico e moderno Futebol.

Mais de cem anos depois a ironia se torna uma espécie de 18 Brumário do Rio de Janeiro, com a farsa ganhando forma de realização de antigos sonhos, com a ordem sendo distribuida a pontapés seletivos na bunda de uma população cada vez mais lançada nas distancias higienizadoras dos subúrbios, a cidade sendo pontuada de fronteiras económicas via aluguéis e preços e até o moderno e popular Futebol tornando-se artigo de luxo para uma elite que tem nojo de trem, de hora do rush e acha que transporte público é ofensa pessoal.Nas vésperas de eventos esportivos que serão o "bota-abaixo" pós-moderno de Pereira Paes, com Vilas Taboinhas e Gamboas sendo tomadas por uma burguesia saudosa da antiga cidade aburguesada, da proximidade de uma corte inexistente, a cidade e o país vivem a retomada pela elite de seu sonho de consumo, o Futebol dos Sportmen, dos negros e pobres sendo atores somente no palco, mas fora das arquibancadas, com o fim das gerais, dos ladrilheiros, do Beijoqueiro e de outros personagens populares que invadiam maracanãs sem a pompa e a circunstância dos playboys de Playstation.

Enquanto o mundo explode com buchas negras e mulatas na guerra por uma cidade una contra a cidade aburguesada, desigual e elitista, com quilombos sendo erigidos com a fragilidade de nossa divisão, o Futebol retorna como arma de exclusão e de uma educação que nos torna base hierárquica de uma sociedade centenária e cruel.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

URGENTE S.O.S. VILA TABOINHA SEXTA 11/11/2010

Por : Jorge Borges




Nesta quinta-feira, 10/11/2010, oficiais de justiça retornaram à comunidade para informar que já nesta sexta serão iniciadas demolições das casas “vazias” da área em litígio no âmbito do processo judicial. Ninguém tem um levantamento de quantas casas estão “vazias”. O processo ficou inerte por dois anos exatamente porque os proprietários do imóvel se recusaram a pagar o perito que faria o levantamento da área. A perícia só foi realizada em junho de 2010, após a Exmª Srª Juíza engendrar um esforço peculiar, tomando a iniciativa, nomeando o perito e definindo o escopo do trabalho a ser feito.
A perícia foi feita por um Engenheiro Civil que se limitou a descrever em termos genéricos o perfil da comunidade e a coordenar o levantamento topográfico. Para o levantamento mais específico de quantas e quais famílias estavam efetivamente ocupando o terreno, o Engenheiro responsável “solicitou” à presidente da Associação de Moradores uma relação dos ocupantes e depois ainda registrou a “não colaboração” da mesma. Ou seja, a mesma associação que não teve o seu direito reconhecido nos autos deveria, segundo o perito e com a aquiescência da Douta Meritíssima, entregar a comunidade aos seus verdugos.
Obviamente, a situação atual na comunidade é de angústia e consternação exponenciadas. Afinal, apesar de registrado em juízo, o acordo firmado entre a Prefeitura municipal e a Juíza Érica Batista de Castro não especificou quais casas estariam na condição de “vazia”. Outro elemento que causa apreensão é o fato de que o tal “aluguel social” oferecido pela Prefeitura, em verdade, será a entrega de um cheque para cada família a ser despejada, sem indicação prévia de quanto será disponibilizado e sem dar mais qualquer margem àquelas pessoas de buscarem algum ressarcimento pelas benfeitorias feitas no terreno e pelo investimento de vida depositado naquelas humildes residências. A perspectiva de inserção no programa Minha Casa, Minha Vida não iludiu ninguém. A fila é grande, os projetos que existem estão pessimamente localizados e, pelo histórico recente, dificilmente a Prefeitura honrará sua palavra após os cheques serem distribuídos e o terreno desocupado.
O tempo corre e o que se vê na Sociedade carioca é uma verdadeira letargia mesmo dos segmentos mais cônscios do grave momento político em que vivemos na Cidade. A recente indicação do Sr Rodrigo Bethlem para assumir a Secretaria Municipal de Assistência Social soou como uma trombeta apocalíptica que prenuncia o soerguimento da Grande Besta. Os segmentos mais diretamente envolvidos com a luta social pela moradia digna, por uma Cidade mais justa e fraterna, parecem anestesiados e com uma grande sensação de impotência. Fontes ligadas à própria Prefeitura dão conta de que 2011 será o ano das remoções, com ações simultâneas por toda a Cidade. Sem direito, sem política, sem Lei.
Talvez estejamos nos esquecendo de que é exatamente nestas horas que nascem os grandes movimentos anti-hegemônicos. A História está repleta de situações onde a união dos mais fracos e a rebeldia contra a tirania irromperam de onde menos se esperava, das mais variadas formas. Cada comunidade que já passou ou esteja passando por essa situação pode ser conclamada. Cada dissertação em andamento pode adormecer por alguns dias. Cada agenda lotada pode se adaptar. Cada gesto de apoio será fundamental neste momento.
AS REMOÇÕES SÓ SERÃO FREADAS NO DIA EM QUE TODAS AS COMUNIDADES SE MANIFESTAREM CONTRA A REMOÇÃO DE QUALQUER COMUNIDADE! 
CADA DIA DEVE SER UM DIA D CONTRA A REMOÇÃO!
NÃO ESPEREM LIDERANÇAS HERÓICAS! 


FAÇA SUA PRÓPRIA RESISTÊNCIA CONTRA MAIS UM ATENTADO AO DIREITO INALIENÁVEL DE MORAR DIGNAMENTE!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

URGENTE Despejo e criminalização de mais de 400 famílias nesta TERÇA 09/11 Vila Taboinha pede Socorro

Recebi do amigo Jorge Borges



Camaradas,

A comunidade Taboinha tem uma questionável ordem de despejo para esta TERÇA 09/11/2010.
A Taboinha fica no Recreio dos Bandeirantes, próxima ao túnel da Grota Funda, no final da
Avenida das Américas. O endereço "formal" é Estrada dos Bandeirantes, 29.503, mas a comunidade aparece no Google Maps através da busca "R. Onze de Maio - Vargem Grande, Rio de Janeiro - RJ". 
Apesar de estar sendo acusada de "área de milicianos" (ver reportagem ao final), a comunidade vem participando do Conselho Popular e do Movimento União Popular (MUP), desde o início do processo de reintegração de posse. Nos três anos em q lutam pela permanência naquela terra, nenhum miliciano apareceu para dar qualquer "apoio" ou se manifestar sobre aquelas famílias humildes que ali vivem.

São centenas de casas cujo "arruamento" foi feito pelos próprios moradores, tentando preservar as determinações do loteamento original vendido para as famílias como "legal", mas cujos responsáveis desapareceram poucos meses depois. A prefeitura recusou-se sistematicamente a dar qualquer suporte à regularização fundiária das famílias que buscam até hoje o reconhecimento dos valores pagos para os grileiros e as taxas de serviços públicos cobradas. Quem garante que tais bandidos não estivessem inclusive a serviço destes que, agora, reivindicam a propriedade do terreno?

O processo de reintegração de posse está eivado de inconsistências (não identifica sequer o lote que está sendo pleiteado, não qualifica os réus) e de omissões por parte da juíza Érica Batista de Castro, da 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca.

Alexandra, presidente da associação de moradores da Taboinha informa que mais de 30 oficiais de justiça e muitos policiais panfletaram a comunidade informando o prazo de 48h para que todos se retirassem "pacificamente". Obviamente, a comunidade está em pânico com mais um atentado ao Estado Democrático de Direito, agora partindo do próprio Poder Judiciário.

Durante toda a 2a feira, 08/11/2010, defensores públicos do Núcleo de Terras e Habitação, insistiram junto ao plantão judiciário e à assessoria da própria juíza que poderia retornar o processo à legalidade, mas, neste dia, ela não compareceu ao trabalho.

Os movimentos sociais e seus apoiadores em todo o Rio de Janeiro estão convocados a um mutirão de solidariedade aos moradores da Vila Taboinhas. Quem não puder participar diretamente da resistência na comunidade fica instado a reproduzir essa denúncia por todos os meios possíveis. Quem tiver acesso aos órgãos da Magistratura, OAB, Ministério das Cidades e quaisquer outros órgãos públicos atinentes à questão que o faça com rapidez. 

SÃO 400 FAMÍLIAS, MAIS DE MIL PESSOAS SENDO DESPEJADAS NUMA ÚNICA OPERAÇÃO!

Cada comunidade deve promover sua própria manifestação. 

AS REMOÇÕES SÓ SERÃO FREADAS NO DIA QUE TODAS AS COMUNIDADES SE MANIFESTAREM CONTRA A REMOÇÃO DE QUALQUER COMUNIDADE! 

CADA DIA DEVE SER UM DIA D CONTRA A REMOÇÃO!

NÃO ESPEREM LIDERANÇAS HERÓICAS! FAÇA SUA PRÓPRIA RESISTÊNCIA CONTRA MAIS UM ATENTADO AO DIREITO INALIENÁVEL DE MORAR DIGNAMENTE!

Maiores informações liguem:  Alexandra 7863-6495  Jorge Henon 9725-7702
"Obrigado queridos e que Deus nos traga uma solução antes de amanhã."


Outras notícias:

Defensoria diz que moradores de Vila Taboinhas não tiveram direito à defesa

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/moradores-de-vila-taboinhas-nao-tiveram-direito-a-defesa-diz-defensoria-20101109.html

Famílias protestam contra remoção de terreno no Recreio dos Bandeirantes

 http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/familias-protestam-contra-remocao-de-terreno-no-recreio-dos-bandeirantes-20101109.html

Aparato do estado e da prefeitura se prepara para despejar Vila Taboinhas (RJ) 

http://antonioribeironoticias.blogspot.com/2010/11/aparato-do-estado-e-da-prefeitura-se.html
 
http://www.anf.org.br/tag/taboinha/
A quem interessa a remoção:

Nova favela começa a crescer em Vargem Grande

http://ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=21282

 



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A desordem do choque de ordem

Um dos muros que dsitiou a Lapa para que  Hollywood se divertisse
Que o choque de ordem era uma arma de opressão a vendedores ambulantes e quejandos, meia racionalidade já sabia, que era cínico idem, mas que chegava ao nível imbecil de cinismo é novo.

Na hora de ser ORDEM, nosso amigo só enxerga ambulantes, gente pobre vendendo cverveja e bares modestos que não estão no círculo chique da Lapa, mas da mesma forma que ignora a tomada de áreas de calçada para a colocação de mesas da Pizzaria Guanabara, com jardinzinhos cínicos quase dizendo que o espaço publico é do dono da casa, loteia sem aviso nenhum metade da Lapa para a filmagem de  Hollywood com o Vampiro fresco de crepúsculo,franquia de péssima qualidade cinematográfica.

A grande alegria dos moradores é que eles descobriram ao chegar e casa ou ao sair de casa porque a prefeitura do amado Eduardo Paes tem o espírito público de serviçal de casa grande de novela de época da Globo, ele serve, foda-se se os cidadãos que não tem um pau financeiro de 32 metros , aos senhores, sejam eles a Globo ou Hollywod. Além disso a Gestapo municipal do Prefeitinho Playboy garotinho de recados inventou que morador agora tem de provar onde mora.

O Rio de Janeiro não tem só o choque de uma ordem com memória seletiva, tem o choque de um ordem especificamente voltada para servir a um mercado que caga pro dia a dia dos cidadãos de forma tão agressiva que oprime pobres que trabalham como ambulante com tanta celeridade, quanto tem uma velocidade impressioante para ajoelhar a ponto da bunda virar pão de açucar aos prprietários da mídia, seja nacional ou internacional. Cagam pro dia a dia de moradores que vivem em áreas cujos donos reais hoje são a riqueza de produtoras que tem um prefeito servil nas mãos.

Além dos muros a segurança é a guarda municipal paga com o imposto que pagamos.
O mesmo choque de ordem que retira barraquinha de cachorro quente da Lapa e Bairro de Fátima, ignora carros nas calçadas do Valqueire, financiado pela propina às subprefeituras, abre as pernas a Hollywood e a outras produçoes internacionais , muito mais importantes para a prefeitura que os cidadãos da cidade do Rio de Janeiro.


A ordem da prefeitura é a ordem da canalhada que toma o estado pra servir a senhores, e deve ser derrubada, se preciso na base da porrada, pela desordem organziada da população resistente que não engole muros que fecham bairros pra sonhos eróticos  de meninas imbecis.
 Mais fontes de infomação sobre o abuso:

Ego: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1628802-9798,00-MORADORES+DA+LAPA+SE+REVOLTAM+COM+FILMAGEM+DE+AMANHECER.html

94FM: http://www.94fm.com.br/editorias_noticia.asp?nomeEditoria=TV%20e%20Cinema&idNoticia=13111&nomeNoticia=Grava%E7%F5es%20de%20%27Amanhecer%27%20s%E3o%20marcadas%20por%20clima%20de%20tens%E3o%20no%20Rio

Bahia Notícias: http://www.bahianoticias.com.br/entretenimento/noticias/2010/11/08/8087,dor-de-cabeca.html