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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Encontro de Estruturação do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio - 2 de julho

Encontro de Estruturação do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio
Dia 2 de julho, sábado, das 9h30 às 16h30
Local: SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ)
Rua Evaristo da Veiga, 55 - 8º andar - Centro - Rio de Janeiro


Programação
9h30 - Apresentação dos vídeos sobre a missão da plataforma DESCA
10h - Apresentação dos Presentes
10h – Debate sobre Identidade e Princípios do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas (“Nossos objetivos e nossas lutas” – item III do documento do Vainer)
11h – Manifestação Pública – Construção da plataforma; articulação com outras Frentes e movimentos sociais; e estratégias de mobilização e visibilidade
12h – Almoço
14h – Organização e funcionamento do Comitê
- Definição dos GTs
- Plenárias e Coordenação
- Representação do Comitê em debates, seminários, etc.

15h - Mobilização e Organização
- Agenda de mobilização e ações estratégicas
- Posição e agenda do Comitê frente à Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa
- Proposta do Portal Nacional dos Comitês Populares

16h - Encerramento

Outras atividades do comitê no mês de julho ver emwww.comitepopulario.wordpress.com

Unificar as lutas com o Movimento popular no dia 30 de Julho Todos à plenária de preparação do ato no dia 5 de Julho


No dia 30 de Julho, será realizado o sorteio das chaves dos jogos da Copa do Mundo. O sorteio está marcado para a Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A imprensa, governos e empresários quererem transformar este dia numa grande festa de início das atividades da Copa. Para nós da CSP Conlutas, setorial de Movimentos Populares, este dia deve ser marcado como um grande dia nacional de luta e indignação. Não somos contra a Copa do Mundo, mas não podemos nos calar e omitir vendo os Movimentos Populares sofrerem duríssimos ataques dos governos com perda de direitos democráticos através de remoções forçadas, violências psicológicas e físicas e desrespeitados nos seus direitos mais básicos por conta da agenda dos jogos mundiais, numa verdadeira criminalização da pobreza. Convocamos todas as pessoas a se somarem em repúdio a esses ataques e se solidarizarem a cada família e comunidade que está sendo brutalmente violada.
Os governos, políticos, empresas e entidades internacionais e nacionais envolvidos nos projetos de construção da Copa, estão mergulhados em corrupção e desvios de recursos e bens públicos. O acidente aéreo do helicóptero na Bahia mostrou a face oculta que liga os mega empresários dos empreendimentos da Copa com o governo do estado do Rio de Janeiro. O magnata Eike Batista empresta avião particular para o governador Sérgio Cabral ir ao aniversário do dono da empresa Delta, uma das responsáveis por construções para os jogos. O Maracanã, estádio que gozava de carinho por todos os brasileiros, tinha acabado de passar por reformas e agora foi totalmente descaracterizado numa reconstrução interna que, em dinheiro, dava para construir um estádio novo.  Ricardo Teixeira é alvo de um grande esquema de corrupção na CBF, assim como a Fifa que teve seu vice-presidente também afastado por corrupção e passa por profundos questionamentos. Todas essas entidades responsáveis diretamente, junto com os governos federal e dos estados, em garantir o andamento da Copa do Mundo estão desviando enormes somas de dinheiro público para interesses pessoais. Não é por acaso que estes atacam os trabalhadores com arrocho salarial para garantirem superávit para mais financiamento às empreiteiras.                                                                                          
Queremos no dia 30 de Julho unificar todas as categorias em luta salarial como os profissionais da educação e saúde, bombeiros, servidores públicos federais, com o movimento popular, contra todos os ataques dos governos com a vinda dos jogos mundiais.
Não podemos permitir as remoções forçadas e ilegais de comunidades inteiras numa verdadeira limpeza étnica de favorecimento da especulação imobiliária, não podemos permitir a criminalização dos movimentos sociais e a perda de liberdade e direitos democráticos, não podemos permitir o desvio de terrenos públicos da União e do Estado para as grandes corporações, não podemos permitir a renúncia fiscal das obras particulares, mesmo de interesse para a Copa do Mundo. Não podemos permitir os desvios de verbas públicas e a falta de transparência nos gastos, assim como não podemos permitir as construções e as obras desnecessárias que só servem para o enriquecimento ilícito.
               

Todos a plenária dia 5 de Julho, às 18h, no Sindicato dos Metroviários do RJ

                  Preparação para o ato nacional do dia 30 de Julho
             
Setorial de Movimento Popular da CSP Conlutas RJ

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Apóie a CPI das Remoções - CMRJ

Abaixo segue uma compilação de diversos vídeos, alguns inéditos, sobre os processos de remoção de comunidades pobres pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Este vídeo será apresentado pelo Vereador Eliomar Coelho durante sessão legislativa da Câmara dos Vereadores nesta 3ª feira, 28/06/2011. As imagens não deixam dúvida de que a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito é uma necessidade imediata. Não se trata apenas da questão social da Cidade, ou da moradia para os mais pobres. O que está em jogo é o próprio Estado Democrático de Direito.


Jorge Borges
Geógrafo, Assessor Técnico

Twitter: @jorgeborgesrj
Skype: jlborgesrj
Claro: 21-9318-7289
Tim: 21-8087-1397
GVEC: 21-2220-5538

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A memória do Subúrbio é descartável

A notícia é de agosto, dada em meio a uma das campanhas mais quentes da historia e não por acaso ignorada por muitos, que estavam em meio às batalhas eleitorais. A prefeitura está desapropriando bens tombados para construir um corredor de transporte coletivo chamado Transcarioca. Em que região? Campinho, entre Madureira e Jacarepaguá, na fronteira com Cascadura. E aí? E aí que a ausencia de barulho se relaciona diretamente com o o lugar, com o fato de ser no subúrbio, de serem casas ocupadas por gente pobre, sem circulação de turitas e sem nenhum tipo de visibilidade que teriam se fossem na área do centro ou da zona sul, onde casario antigo é visto como boa fonte de renda pros bares, boites e turistas que perambulam pela histórica meia cidade de são Sebastião da Orla do Rio de Janeiro.

Isso é a cara do Rio de Janeiro, meia cidade, meia política, meia preocupação, meia vida decente, meia prefeitura.A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro desde sempre ignora a vida do subúrbio,suas necessidades, a possibilidade de intervenção geradora de qualidade de vida e agora a necessidade de preservação da memória local. Pra que preservar "imóveis que fazem parte  do entorno do Forte Nossa Senhora da Glória do Campinho, na Rua Ernani Cardoso, do século XIX, uma das primeiras fortificações construídas em terra para proteger a antiga Estrada Real de Santa Cruz, que ligava o centro da antiga colônia aos bairros mais afastados da cidade"? Já existe historia suficiente na zona Sul e  Centro e ninguém liga pra história do resto feio da cidade, onde vive essa gente pobre e sem futuro que se fode dia a dia em ônibus por morar mal.

Pra que contar a História da região onde existiam a fazendas que abasteciam a corte? Pra que perder tempo com mudança no projeto em metros para desapropriar os galpões dos supermercados que ficam a menos de 50 metros de distancia dos imóveis tombados? Aumentos os custos? Que custo tem a história, a memória? Porque deixaram os imóveis se degradarem mesmo tombados? Ah, não estão no Corredor cultural,né? Esqueci que cultura fora do centro não existe, só existe cultura na região onde a juventude dourada de Ipanema mostra seu rabo bem alimentado.

O pior do caso é o silencio coletivo, nosso, da tal mídia e dos vereadores e deputados da cidade que emtubam mais uma medida catastrófica patrocinada apelo Prefeito Mauricinho Eduardo /Pereira Paes, o novo homem do Bota-Abaixo, mais um representante da administração da Casa Grande que cuida da senzala na base da porrada. 

Da mesma forma que o choque de Ordem é choque de Orla, a Cultura é a cultura Centrada no Centro e na Zona Sul, o desprezo pelo subúrbio passa pelo descaso com arborização, com remoção de carros de revendedoras das calçadas, choque de ordem que permite que milícias tomem ruas para suas festas nos seus bares, mas retiram vendedores de pastéis das praças e agora a cagada solene no tombamento e na preservação da história do subúrbio. A mesma prefeitura que cita o Forte como patrimonio ignora seu entorno e mija na história que diz preservar.

A História do Rio é uma história de cidade partida e dia a dia segue pra ser uma história de Casa Grande com o desprezo canalha do Prefeito e seus animais de estimação que ocupam secretarias, ao ignorar o valor histórico e cinicamente fingir que ignoram que existem coisas mais importantes que os custos monetários. A região ser desapropriada não tem nenhum dos alegados prédios na mesma área onde será desapropriada , bastava desviar dos imóveis tombados , mas este sestão em áreas pobres, consideradas favelas, áreas "feias", foda-se se a história nem sempre é cuidada e se mantém linda, o que importa é unir o útil, servir bem aos senhores da Copa, ao agradável, retirar gente feia e pobre da frente,principalmente na lonjura jeca dos subúrbios.








ATUALIZAÇÃO: Na área destombada existem empreendimentos imobiliários, há opção de trajeto com uso de terrenos do exército entre Paviuna e  Deodoro, mas nesta região existem outras favelas e nçao há empreendimentos imoboiliáiro, o custo aí seria desinteressante pro mercado, orque só levaria à urbanização de favelas, sem a venda de imóveis pra classe média que jpa curte a proximidade do Wal Mart.