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sábado, 13 de agosto de 2011

Organizações Globo e Princípios: Nada a ver!

 As Organizações Globo publicaram recentemente em seus veículos, e são muitos,  uma longa declaração de seus princípios editoriais . Isso foi no dia 06 de Agosto de 2011, no mesmo dia o jogador de futebol Fred do Fluminense Football Club declarou  em entrevista coletiva que foi perseguido por torcedores incitados pelo Jornal Extra, das Organizações Globo e não tinha condições psicológicas de atuar pelo clube, na semana seguinte em nova entrevista dada no dia 12 de Agosto vai além e declara que três jornalistas das Organizações Globo, dois do Extra (Gilmar Ferreira e Caio Barbosa) e um de o Globo (Renato Mauricio Prado), incitam a  torcida a fiscalização da vida pessoal dos jogadores em um policiamento de hábitos que ultrapassa os limites do jornalismo esportivo. Renato Mauricio Prado respondendo mantém o ataque dizendo que "O Fred deve jogar mais e beber menos." se qualificando como juiz comportamental da vida alheia.

Hoje o Jornal O Globo, da mesma organização, faz uma matéria a respeito da execução da Juíza Patrícia Acioli. Combatente das milicias e outras organizações criminosas a juíza é em toda a matéria avaliada pelo seu comportamento extra trabalho e com base no seu relacionamento com seu parceiro, o policial Marcelo Poubel Araújo, como se o comportamento da juizá fora do âmbito de seu trabalho e do que fosse relacionado com o julgamento de crimes fosse da conta de qualquer ser humano da face da terra, em mais um julgamento de caráter em praça pública e mais ainda assassinato de reputação, desta vez póstumo.

Qualquer leitura atenta dos tais "princípios editoriais" e avaliação das publicações, emissoras e sites das tais organizações expõe a olho nu a incoerência dos princípios diante da prática das mesmas. 

A ausência de princípios das ações dos jornalistas das organizações Globo exemplificadas acima são apenas grãos de areia diante da prática diária feita em todos os veículos que vão do assassinato de reputações à distorções e orientações de perseguições a adversários políticos, desrespeito À reivindicações de trabalhadoras, vinculação imediata de greves a "transtornos para a cidade" especialmente com relação ao trânsito  e pior, vinculação de paralisação de trabalhadores À prejuízos para o país .

Ou seja a tal carta de princípios "jornalísticos" é uma piada porque a carta indica princípios de quem não tem nenhum a não ser a manipulação da opinião pública.Ao desinformar as organizações Globo são cúmplices de crimes contra cidadãos como no caso Fred; de machismo,sexismo e omissão do combate à organizações criminosas para desqualificar a vítima pelo seu comportamento "moral como no caso da Juíza Acioli e da definição de protesto como bagunça e de reivindicação de direitos como desserviço à cidade como  e aos trabalhadores restasse o esperar como um Pedro Pedreiro eternamente esperando a bondade de patrões que ficam presos no trânsito se eles protestam. Além disso, tudo o assassinato de reputações segue livre, porque para as organizações Globo os tais princípios  só existem como perfumaria e máscara para seus desejos políticos imediatos, que vão do apoio à ditadura à manipulação de debate televisivo a favor do candidato que preferia em 1989 , passando pelo silencio solene em relação às manobras de seu aliado Ricardo Teixeira que desqualifica tudo e todos ao seu redor mesmo acusado de receber propina para votar a favor de candidaturas à copa do Mundo e pela cumplicidade na destruição do Clube dos 13 no episódio da negociação coletiva de direitos televisivos do Futebol Brasileiro.

A declaração de princípio das Organizações Globo podem ser despublicadas, foram rasgadas por  anos de história e ações manipuladoras e na mesma semana forma desmoralizadas diante das práticas próprias da mesma Globo. A não ser que seja um ensaio para seus programas humorísticos a tal declaração só expõe mais e mais o desserviço e desonestidade dese câncer da mídia Brasileira.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O “humor” politicamente incorreto do CQC na internet


Imagine uma situação em que uma pessoa se encontra subjugada por outra. Bem, formas de subjugação existem muitas, então pensemos numa pessoa presa por ser considerada de “raça inferior”, acorrentada ou junto de outras vítimas num campo de concentração ou campo de trabalho. Agora pensemos no seu algoz: satisfeito com o tabalho feito e com a situação em que pode liberar seus impulsos perversos, ele ri. Sim, o riso nem sempre pode denotar uma situação agradável – pelo menos do ponto de vista da vítima. Alguém que seja agredido na Avenida Paulista pelo fato de não se encaixar nos padrões – no caso, por exemplo, um homossexual – dificilmente achará graça ao se ver apanhando no vídeo da câmera de segurança, quanto mais ao lembrar do momento em que sofreu a agressão.

Com o humor é diferente, ou pelo menos deveria ser. Pode ser puro sarcasmo, que tem a ver mais com o deboche. Pode se aproximar mais da ironia, que tecnicamente falando é algo como “dizer o contrário daquilo que se pensa”, em que essa contradição fica clara para o interlocutor e tem como motivação a crítica – que pode ser uma crítica aos valores vigentes ou a uma situação ou pessoa específica. No sentido da transgressão de valores, a ironia pode ser vista como elemento importante para que a poesia ou a literatura (de ficção) não se baste no belo, na elaboração estética, que pode ser apenas apaziguadora. Para o campo do humor, portanto, a ironia deve ser ainda mais importante. Mas o ponto principal: para ser transgressor, para provocar esse efeito distanciador (crítico), antes de mais nada o humor não pode se confundir com uma situação como as descritas no parágrafo anterior. Pois aí deixa de ser humor para ser no máximo um sarcasmo perverso. Algoz e vítima devem emergir na matéria crítica do humor, o que é diferente de ser o “humorista” o algoz ou seu porta-voz.

Um exemplo de humor transgressor que tiro de uma charge contada por um amigo (não sei a autoria): no primeiro quadro, uma senhora com aparência grã-fina (vestida elegantemente e com ar de enfado) entra no elevador social do edifício, e se depara com uma senhora negra, de expressão humilde e vestida de uniforme. Segundo quadro: a senhora grã-fina (branca) se dirige incomodada à outra e diz “Com licença, mas este elevador é o elevador so-ci-al”. Terceiro quadro: a senhora negra, sem graça, estende a mão à outra e diz “Puxa, senhora, me desculpa... Me chamo Maria de Fátima [se apresentando] e trabalho no 703...”. Ou seja, pelo fictício, que articula o verossímil (uma situação “bem real”) com a ironia, a charge nos mostra que a palavra social pode denotar tanto a comunhão como o contrário – no caso, uma rígida divisão social normalizada numa divisão funcional dos elevadores, para além da utilidade do elevador de serviço (como alguém me lembrou) para o transporte de equipamentos, latas de lixo etc. Mas esse raciocínio tecnicamente correto não elimina a agudeza da charge – e não é preciso o riso pra perceber a ironia, pois a ironia, ao ter potencializado seu ter crítico/transgressor, causa o efeito de impacto ou choque diante de valores estabelecidos e situações naturalizadas. Claro que a forma que eu interpretei a charge poderia ser contraposta a outra, sem senso de ironia (“ultra-realista”), que veria na charge a representação preconceituosa da ignorância da empregada doméstica.

Penso também que é – ou deveria ser – sempre saudável para um humorista profissional ter em conta que o humor deve conter auto-ironia, pois é esquisito um homorista pretender provocar um efeito de distanciamento crítico sobre valores, pessoas e situações quando deixa fora desse horizonte crítico a si mesmo – enquanto ser-humano também limitado e sujeito a erros. Auto-ironia parece completamente ausente quando o humor é confundido com uma espécie de cruzada contra o politicamente correto.

Claro, o politicamente correto pode muitas vezes ser tacanho quando se perde em coisas como querer abolir o uso da palavra “denegrir”, ligando-a ao racismo por conta da simples associação etimológica, desprezando o uso e o significado efetivo que tal palavra tem, que não se liga ao racismo – o que é completamente diferente de sugerir que não há racismo no mundo, incluindo o Brasil.

Mas é esse desprezo, digamos, pela contextualidade que os cruzados contra o politicamente correto vêm demonstrando. Por mais tacanho que por vezes o discurso politicamente correto possa ser, isso não elimina o fato de que a realidade que denunciam precisa ser levada a sério – não usei o exemplo de um homossexual sendo agredido na Av. Paulista por acaso.

Hoje temos a discussão no Congresso em torno da lei anti-homofobia. O que se deseja é apenas a expansão do Estado democrático de Direito que, no caso, significa que um homossexual tenha na prática os mesmos direitos que qualquer heterossexual tem, desde demonstrar afeto pelo(a) companheiro(a) numa mesa de bar até ter o direito de não ser agredido na rua por conta de sua orientação sexual (!). Mas os homofóbicos querem fazer crer que o que se deseja é a imposição de uma “ditadura homossexual” (!), como se defender os direitos de A fosse necessariamente diminuir o de B – a não ser que o que eles defendem seja mesmo o direito de alguém se colocar como algoz do outro. Isso é pelo menos o que sugerem piadas como essa: Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia... Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço”. Fazer piada com vítima agora é sinal de rebeldia?

A piada acima é de um dos integrantes do CQC, Rafinha Bastos. Recentemente, deparei-me com uma foto dele, na internet, com uma camisa “humorada” ridicularizando o movimento LGBT e, por conseguinte, toda a luta ampliação do Estado Democrático de Direito. Tudo em nome de quê? De uma suposta transgressão contra a ditadura do politicamente correto?

E hoje veio a novidade, o que me motivou finalmente a escrever alguma coisa sobre o assunto – depois também do impacto causado pela exposição que o programa deu ao deputado Jair Bolsonaro e a polêmica involuntária (?) decorrente da resposta de teor racista do deputado à pergunta da Preta Gil. A novidade de hoje tem um contexto: a polêmica em torno do cancelamento da construção de uma estação do metrô num bairro paulistano da alta renda devido a protestos de moradores, que não queriam o fluxo de pessoas “diferenciadas” para o local.  A piadinha de outro integrante do CQC, Danilo Gentili, pelo twitter: “Entendo os velhos de Higienópolis temerem o metrô. A última vez q chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz”. (O bairro tem muitos moradores judeus).

Seguindo o exemplo da charge do elevador, tentei pensar interpretações possíveis para essa tirada humorística (?), e só consegui pensar em duas: ou é uma explícita tirada (o termo mais adequado é esse) politicamente incorreta e, neste caso, brincando com/de nazismo, ou é uma forma cínica (o termo mais adequadao é esse) de usar a imagem de “velhinhos judeus traumatizados” para justificar nossos próprios e já não tão mais disfarçados racismo e discriminação de classe. Enfim, o que há de humor nessa tirada?

Quando houve a polêmica em torno de uma tirada irônica do mesmo Gentili – “Agora no TeleCine KingKong, um macado q depois q vai p/ a cidade e fica famoso pega 1 loira. Quem ele acha que e? Jogador de futebol?” –, interpretada como piada racista, eu me posicionei contra qualquer forma de censura ou sanção ao autor pelo fato de que o humor deve ser preservado, tanto porque quem tem que interpretar ou julgar uma piada não deve ser um censor, como também porque afinal toda sociedade precisa de certos espaços de válvula de escape, de escracho – e continuei a defender isso mesmo depois que o pseudo-humorista, diante da polêmica, fizera questão de posar de machão politicamente incorreto fazendo questão de legitimar a interpretação feita (de que a piada havia sido racista). Pois a questão é mais ampla que o direito do Gentili ser um péssimo humorista e um idiota, ela teria a ver com precedente jurídico.

O que preocupa é que tal cruzada politicamente incorreta (ou melhor, “anti-politicamente correta”) se dá num contexto de mobilização reacionária contra o movimento LGBT e explicitação, mediante especialmente à chegada da (preciosa, no saldo geral) internet, de preconceitos contra negros, pobres, nordestinos... O que parece é que essa galera “bem” humorada está mais a fim de surfar nessa onda que qualquer coisa, e fica mais “cool” posarem de ousadinhos e (pseudo-)transgressores – cabendo a moderação quando é conveniente, como no caso da resposta de Bolsonaro à Preta Gil.

Mas esse tipo de “humor” que se pretende engajado em uma causa (qual causa?) precisa ser combatido de frente, o embate é político. Como opinei aqui, deve-se questionar antes de tudo os pressupostos da cruzada desses “humoristas”. Há mesmo uma “ditadura politicamente correta” se formando no Brasil, que faria deles uns transgressores e rebeldes? Talvez o problema seja de déficit intelectual, até mesmo para entender o significado de ditadura, de opressão, de Estado de Direito... Mesmo o integrante principal do grupo, Marcelo Taz, já mandou as seguintes tuitadas: “E se o BOPE, a Polícia e as Forças Armadas, depois da operação no Rio [invasão do Complexo do Alemão], fossem limpar o Congresso Nacional?”; “Escolas de samba ressurgiram do incêndio melhores que antes. Se alguém tocar fogo no Congresso, aquilo toma jeito?”. Claro, nada tenho contra críticas à politicagem e aos problemas no Congresso, ainda que feitas da maneira mais rasa e clichê. Mas acredito que um cara tão inteligente, descolado, antenado e crítico como o Taz deve ter acesso suficiente à informação de que, na história contemporânea, ataques ao Parlamento sempre estiveram associados a regimes de força, e tais regimes de força sempre tiveram como parte de suas políticas, em graus variados, a discriminação e até mesmo o assassinato sistemático de pessoas ou grupos inteiros de pessoas tidas como incômodas para o “bem-estar” da sociedade. Quem é Bolsonaro, além de um homofóbico declarado (e não se declara racista certamente porque o racismo já é crime na letra da lei)? Um defensor da ditadura.

Então, termino transformando uma colocação acima em pergunta: é questão de déficit intelectual ou de neofascismo disfarçado de “humor”?

Victor Coelho

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Se Deus vier que venha armado!

 Peço emprestada a frase de um rap do Pavilhão 9 com titulo para ilustrar a perspectiva que a Religião, somada à doença mental e à irrresponsabilidade de pastores, dá quando tratada como uma cachorra leprosa e como auxilio de delírios tremens morais e fundamentalistas.
 Que me perdoem os fiéis de religiões pentecostais e suas ânsias de pureza, mas quando a pureza atira com armas de fogo, pedras ou incitação a crimes, a racismo e outras desumanidades ela deve ser tratada como é: Como uma manifestação de ódio e irresponsabilidade desumanas que transformam a dita fé e religião em cúmplice, seja de espancamento e assassinato ou de opressão psicológica e quejandos.

 O tom é duro mesmo e não é pra menos: depois do desfile por anos a fio de preconceito contra toda a fé que não lambesse chagas de Cristo, de opressão à mulheres, homossexuais e racismo enrustido (ou não) nas salas que servem de palco e púlpito para defesa de purezas que nada mais são do que etnocentrismo, machismo, misoginia e homofobia, cansa defender o direito democrático à religiões que no fim das contas são apenas pano de fundo para a distorção de todo e qualquer ensinamento do Cristo que pregou o amor em nome do inflar de egos e carreiras políticas de pastores que conduzem ovelhas nem sempre negras á escuridão do fascismo.

 É chegada a hora de defensores de preconceito e incitação de ódios, sejam os líderes que conduzem as ovelhas ou sejam as próprias ovelhas que conduzem seu ódio pessoal e se escondem na confortável e omissa posição de gado, serem responsabilizados pelos crimes cometidos em nome de um Jesus ou de uma pureza que é tragicamente similar à rotulação, perseguição e morte de tudo o que não é parte do dito "normal": papai e mamãe presos na sala vendo novela da globo e com medo de discutir como patrão. 

Os discursos dos pastores atingem o objetivo de conduzir seu gado a um estourar de violência e morte, ódio e opressão, cuja culpa só cai no couro da ovelha louca ou excepcionalmente crente que aperta o gatilho, e isso é o ápice da corrupção moral e covardia ética, intelectual e humana das lideranças que falam o que querem, conduzem a atos de violência e se escondem atrás da responsabilização individual do imbecil ou louco que segue seus ensinamentos.

 O direito a fé é inatacável, assim como o dever de manter sua fé longe do crime e das lideranças religiosas serem responsabilizadas pelos ecos de suas palavras, sejam elas ditas nos púlpitos ou nos terreiros. A noite de Sâo Bartolomeu deveria ser uma lição de tolerância, mas virou um modelo de prática de intolerância assumido por pastores e padres em nome da cristianização do mundo. E a partir disso fica engraçado o demonio ser negro e batucar enquanto quem mata meninas por misoginia misturada com religiosidade extrema pregada por um pastor qualquer o faz em nome de um Deus que parece uma mistura de general com torturador.

O negro batucador é acusado de tudo, de magia negra a servir às forças da escuridão, mas todo assassino em série fala é em Jesus, toda homofobia e racismo tem Jesus como pano de fundo, da mesma forma que foi m nome de Deus e de Jesus que se justificou a escravidão e o assassinato de índios, que se justifica a homofobia  e a opressão de mulheres. Pelo que me consta não foi a umbanda que escravizou europeus pra mandá-los pras colonias da África.

 A carta do assassino de Realengo cita tanto Deus que se juntarmos com o assassínio cujo alvo prioritário eram meninas parece um resultado muito claro do grau de misoginia, preconceito e ódio defendido por várias religiões que colocam mensagens de ódio bem sutis, como as do pastor Malafaia na Avenida Brasil no Rio de Janeiro, ou declaram de forma nada sutil, o mesmo Malafaia entre outros, seu ódio a homossexuais, claramente, e a negros, enrustidas nos ataques às religiões de matriz africana, a sambas de Zeca Pagodinho com cagaço da lei anti-racismo,etc.

 Quero ver a defesa clara da culpabilidade de pastores e padres quando ataques como esse ocorreram e com a mesma velocidade da satanização das religiões afro com relação ao sacrifício de animais! E aí incluo os Ateus fofinhos e "críticos" que como uma versão bizarra do fanatismo religioso são rápidos e rasteiros e mahcos pra cacete pra chamar os fiéis de criminosos e imbecis, mas somem quando é hora de assumirem a responsabilidade laica de defenderem a vida humana para além de pseudo-racionalismos que pegam bem em festas hype.

 Sou Umbandista, sou comunista e não tenho nadica de sangue de barata, nem me pretendo aqui racional ou frio, dada a tragédia ocorrida na minha cidade e no bairro vizinho de onde eu moro. Antes pediria desculpas se estiver sendo injusto, mas evoco minha trajetória e minha defesa contínua tanto da liberdade religiosa quanto das lutas anti-homofobia, anti-racismo e contra toda e qualquer opressão para defender claramente: É hora de pastores, deputados e demais figuras públicas serem responsabilizadas pelo que dizem,s e a institucionaldiade não o faz que façamos nós, seja por meio de protestos diários, ovadas, protestos nas escolas de seus filhos, residencia, local de trabalho, seja por cartas, processos constantes,etc.. 

Não precisamos da violência para protestar, mas precisamos da veemência, da luta diária e da revelação desses defensores de ódios aos demais, sejam eles líderes ou paspalhos seguidores. Se existe um em seu local de trabalho, é hora dele sentir na pele a veemência do laicismo e a força da liberdade. Se a luta esperar PLCs estamos literalmente fudidos, sem o perdão da palavra.

 A cada Bolsonaro e pastores que defendem crimes e ódios existem os loucos ou fascistas que estão prontos para apertar o gatilho. Seremos pra sempre ovelhas a espera do abate? seremos Pedros Pedreiros Penseiros esperando o trem do papai estado ou do papai parlamento pra tomarmos posições na rua, na chuva e na fazenda? 

 Na minha fé ovelha é alimento e o sacrifício de uma ovelha é do animal que tem a lã pra nos aquecer e a carne pra alimentar toda a tenda. Homens e Mulheres são gente, responsáveis por si mesmos e por sua tenda, inteiros, íntegros e vivos, não correm pro abate, mas podem correr pra guerra se necessário, conscientes de que tem hora de Ser Oxalá Velho, e tem hora de ser o Oxalá guerreiro, que com Ogum, Oxóssi, Xangô e Logun-edé transformam sua realidade e o mundo.

 É hora de sairmos da pasmaceira e revelarmos os assassinos e defensores do ódio, é hora da guerra, uma guerra sem armas, sem mortes, mas com pichações, com vídeos, com faixas, com gritos e com a demonstração clara de quem são os animais que permitem que suas palavras acabem em mortos.

PS: Se o doido for Muçulmano ou não, não diminuiu em nadica de nada o teor das crítica,s porque uma hora aparece um doido Malafaista ou Pentecostal, com as mesmas justificativas, e duvido que o cabra aí não frequentasse uma Assembléia de  Deus da vida.