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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tá na hora de pedir um Fora Cabral,né não?

Marcelo Freixo sofreu novas ameaças de morte, onde inclusive mencionam pagamento  de 400 mil por sua cabeça e sairá do país para reajustar sua segurança e reduzir a pressão pessoal, chamar atenção das autoridades,etc. Em tempos de eleitoralismo à todo vapor é fácil, e estúpido, cometer o  erro que eu mesmo cometi de imputar golpe publicitário à ação. A parada e séria, nego preto, e o trem ta feio.

Mesmo com todas as críticas que o Deputado mereça pela ação política interna e externa ao PSOL no que tange especificamente à construção de alternativa política à este tipo de costura política que sustentam o sistema atual, a ameaça à sua vida é fator gravíssimo que deve e merece ser combatido por todas as instancias da sociedade. Não dá mais pra aturar uma cidade e um estado entregues à grupos criminosos com braço no Estado, mantidos e sustentados por membros da Câmara Municipal, da ALERJ, da Secretaria de Segurança, Polícias Militar, Civil e Bombeiros, tanto com participação ativa quanto por omissão.

A saída de Marcelo Freixo do País é fato grave e não pode ser combatido apenas com discursos na OAB e passeatas na Orla, é preciso ir além, com pedido direto de impeachment do Governo do Estado por omissão, fingir que não conhece as ameaças, fingir ignorar o grave risco à vida das pessoas e pro vezes sendo cúmplice de assassinatos como o da juíza Acioly ao retirar sua proteção, com a anuência criminosa do poder judiciário estadual.

O crescente mando das milicias pela cidade é facilmente distinguível, basta rodar pelos bairros da zona oeste e se sabe que é de propriedade de milicianos lojas de carros, bares, restaurantes e a venda de "gatonet" rola solta.. e não só nas áreas "favelizadas'.

Se juízes e Deputados são ameaçados e mortos,o que esperam que seja feito das vidas das pessoas comuns, mesmo a que apenas questionam barbaridades dos "donos" da cidade? O que ocorre é o comum, gente morta, ameaçada, oprimida.

Por isso a luta contra as milicias e o descaso dos governos tem de ir além de solidariedade ao deputado é caso de exigir investigação pelo ministério Púbico das redes de relação entre milicianos e políticos e pedir o impeachment do governador omisso, pra dizer o mínimo.

Não é preciso votar no deputado para participar disso,  é preciso ir além do apoio individual e dos movimentos circunscritos nos trâmites legais ou em manifestações específicas que não atraiam os que são ameaçados diariamente pelas milicias.

Tá na hora de pedir um Fora Cabral,né não?

sábado, 11 de junho de 2011

A Esquerda no SOS Bombeiros

 Na Quinta-Feira dia 08 de Junho fui até a ALERJ me solidarizar com o movimento dos Bombeiros.A manifestação é o que tem de mais popular, com um espectro ideológico que vai de Bolsonaro a PSTU.
  Estar neste tipo de movimento, sem nojinho de povo e de suas posições nem sempre avançadas, que por vezes ecoam Bolsonaros, é fundamental pra esquerda tomar vergonha no focinho e sair do Facebook e Twitter e fazer alguma coisa, e isto vale também pra este que vos escreve.
 O movimento de apoio aos Bombeiros teve eco em toda sociedade e gerou o primeiro recuo político de Cabral desde que eleito pela primeira vez para governador, ao menos o primeiro recuo levado a cabo por um movimento popular. O esforço de disciplinados homens e mulheres da categoria, que se orgulham de sua disciplina e esforço na honradez de suas carreiras de salvadores e Heróis, como se autoproclamam e dificilmente alguém na sociedade iria discordar, em superar a hierarquia para exigir respeito profissional e salário digno era nítido. Não se pode ignorar o que representa de possibilidades a união de categorias militares numa reivindicação de melhoria para a categoria. Ou seja, a corda do arrocho tá tão esticada que uma galera que nunca cogita ir pra rua e sair da camisa de força que a disciplina militar os prende tá indo pra rua e brigando.
 A presença da PM em apoio a seus companheiros Bombeiros é mais que um sinal, por isso a presença sui generis no palanque, da direitaça à esquerda, porque toda a sociedade foi atingida por isso. A recusa de membros do batalhão de choque e até da tropa de elite do Governador, a guarda pretoriana de Cabral, o BOPE  em participar doo teatro de repressão da sexta 04 de Maio, quando o quartel central foi ocupado pelos Bombeiros e invadido pela truculência do BOPE sob ordens do Ditador Cabral, é um sina de que nem tudo são flores sob o manto de Beltrame.

São vários os sinais da Movimento, sinais e caminhos deixados para serem lidos e apontar direções e ações.    Em primeiro lugar que há no ar um sinal de que as categorias não estão mais afim de cair no lero lero de desenvolvimento onde o cofrinho da rapaziada ganha pouquinho enquanto outros cofres abarrotam de moedas. O povo tá meio cansado de ganhar migalha e a manifestação dos bombeiros não é a única que exige mais grana, mais salário e mais estrutura, tá aí a  greve na Volks pra gente prestar atenção. 

Outro sinal interessante é a quebra da paz dos cemitérios da segurança pública e da imagem do Governador Bossa Nova, justo e cheiroso, que consegue com a segunda maior economia do País pagar menos que Alagoas a seus soldados. A recusa de parte da polícia militar em executar ordens do Cabral Junior, o filho do homem que acha que o funk é criação da CIA, não é brinquedo não e tem de ser analisada com cuidado e explorada pela resistência a este projeto de Estado e Cidade Olímpica que é muito fofo pra empreiteiras, mas nada pra moradores removidos, soldados e bombeiros que recebem menos que migalhas, sendo que alguns deles ainda são antipáticos à população obedecendo ordens dos políticos "empreiteiros", que não ganham só R$ 950,00, e olha que to falando só de salário. O apoio popular e a adesão de professores ao movimento é sintomático de que o saco encheu e que a pergunta no ar é: Que estado rico e "olímpico" é esse que paga tão mal a seus policiais, bombeiros e professores? E que governo é este que propagandeia um estado e cidade que só existem pro COI, mas que pra seus funcionários e moradores removidos ou são migalhas ou a borracha da repressão, sem contar que quem repreende ganha tão mal quanto o reprimido?

Se os Heróis são tratados na borracha, imagina o lombo do povo,né? E é de se notar a oportunidade de discutir com quem dá a borrachada do governador, que contesta suas ordens por percebe-las absurdas, quando são soldados os alvos delas. Será que não é hora de abrir diálogo pra que eles percebam que do outro lado as passeatas são estudantes e profissionais, trabalhadores, que como eles são reprimidos por exigirem melhores condições de trabalho e salário ou verbas pra melhoria da escola?

A oportunidade aberta para a esquerda é imensa, ou a gente se ocupa de conversar com esse povo ou o diálogo vai se na linha do Bolsonaro.A direita não questiona o direito de greve que os Bombeiros tem, e querem que eles ganhem pra derrotar Cabral e depois voltem com os PMs à vida normal de obediência. 

E o que nós queremos? Ensiná-los ou conversar e apontar as contradições que eles mesmos tem com relação a nós ou aos professores que hoje apoiam tanto a polícia quanto aos heróis bombeiros? 


A oportunidades de apontar como são iguais os professores e os  Bombeiros nas suas necessidades e em como são tratados os trabalhadores pelos governos e patrões é de ouro. A oportunidade  de mostrar pro PM que ele bate na gente da mesma forma que bateria no Bombeiro, que as ordens são as mesmas e as reivindicações são tão justas tanto, que ele é um trabalhador que é preso, reprimido, mal pago e obedece a ordem de quem mal paga, oprime, rouba, como patrões e governadores é mais que de ouro, é uma brecha tão grande que não tem valor nem mesmo metafórico a ser colocado.

É hora da esquerda ir além dos deputados  e influencia,r abrir papo, conversar, abrir amizade com militares, aproveitar que mais categorias aprovam e apoiam este movimento e aumentar sua influencia, sair do rame rame de briga fratricida, e ganhar essa gente, ou amanhã apanharemos de novo de quem chamamos companheiros e seremos ignorados por outros valorosos trabalhadores que continuarão votando em Bolsonaro.

PS: A turma do PSOL parecia um exército de Brancaleone que ninguém sabia quem que era por falta de identificação. Se bandeiras, sem panfleto, sei lá. Nego demora demais pra escrever, e isos sem instancia, sem nucleo pra discutir,etc.. A Executiva é rápida quando não precisa, quando teria que ouvir núcleos,etc, mas é lerda pra cacete pra encarar a tarefa de responder publicamente sobre uma movimento, coisa que só foi feita na prática na terça-feira. E pra quem não escuta núcleo ou faz plenária ao menos comprem bandeiras, camisas, panfletos pra vender e a gente comprar e mostrar a pomba do partido fora das eleições,né?