A Candidatura Plínio de Arruda Sampaio já nasce entre o mar e a pedra,como um marisco pressionado por uma ala da esquerda que ainda vê na continuação do Governo Lula mais que o barrar da direita do PSDB,mas uma continuação de um projeto de esquerda já não mais existente. Claro que há diferenças entre Serra e Dilma. Eu imagino a diferença,sei a diferença e não as desconsidero,nem mesmo coloco a Dilma totalmente à direita,é centro,porque ela está à direita do próprio Lula e é um reforço da ala direita do PT, não da sociedade.
A questão aqui é que os avanços do governo foram dentro de um diálogo com a população cujo eco final não correspondia à porta aberta.É verdade que aumentou o grau de conferencias e de diálogo com a sociedade e movimentos,mas o diálogo não produziu avanços reais,vide a Confecon e o PNDH3, que tiveram e têm suas conquistas dialogadas barradas diante da estratégia do governo de manter-se no poder e de ceder à pressões da direita e da mídia.Aliás, são essas cessões que eu falo,e elas não vêm só pra garantir uma governabilidade e as políticas sociais, vêm com a lógica de não ver como importantes diante da estratégia de manter-se no poder pela via eleitoral.
A questão eleitoral deixou de ser tática, de eleger parlamentares e governos para efetuarem reformas,criarem elementos que aumentassem a auto-organização dos trabalhadores e fortalecessem os movimentos alé de buscarem avanços nos direitos dos trabalhadores,mas virou estratégia final,lA questão aqui não é socialismo x capitalismo,é dentro do capitalismo avançarmos na esquerda e na auto organização dos trabalhadores,enfrentarmos, pela via do estado, questões que foram retiradas durante os anos FHc e mais,amplair a possibilidade de diálogos à esquerda com movimentos e permitir avanços de questões colocadas por eles,mas o que se vê não é isso,,ao contrário,é reduzir o campo de reivindicação pelos movimentos e vê-los cada vez mais reduzidos. De cooptados eles viraram reféns,pois não vêem mais assentamentos,diminuição de uma política que amplia o grau de atingidos por empreendimentos do governo,política de segurança e habitação que não os coloque como alvo de criminalização constante,etc,mas não possuem outra referência de resistência ao pior,que é um governo mais à direita,que amplia sua criminalização e não os dê nem a segurança de não apanhar, já que a ampliação de suas reivindicações virou lenda.
O MST tá com a Dilma?Tá,mas inteiro? Nem sua direção é fechada nisso, sua base menos ainda, e o próprio MST reconhece que parte da bases e mantém apoiando o governo porque o Bolsa Família é fundamental, mas tá puta porque reduziu a amplitude de assentamentos, os que tem não aumentaram os recursos de estrutura,etc.Rola muitos votando no PT ainda pelo medo do DEMSDB.
Muitos movimentos se questionam internamente por isso,porque não há ampliação real à esquerda, embora seja inegável o avanço de inserção de gente fudida na área de pobre,ou Classe C,e isso é bom sim,mas temos de avançar.
A merda é ver que com essas conquistas e a popularidade, dava pra,mesmo timidamente,acenarem com avanços que permitissem a ampliação dos movimentos e do atendimento de suas reivindicações, apontando que dá pra ir além dos Bolsas,mas...
Com mais avanços a questão da construção do socialismo, se dá pela organização que pode surgir e ampliar se as conferências forem além de cosmética,spois seus resultados finais nãosão respeitados. Lógica final. E por isso e por trás dos avanços há não só o governo,mas o principal partido do governo e ainda marco da esquerda,o PT,indo mais e mais para a direita,tornando-se o que era esquerda em centro-esquerda e hoje em centro. A cada momento é um recuo no que é significativo da lógica do Governo,PNDH3, Relação com o MSt,etc..Tem vários exemplos. E os avanços são mais lógicos dentro da política de governo,e mais na questão social,e de gerência do capitalismo, porém não significam algo que seja permanente na construção de um aparato de política social estilo welfare state ou na reconquista de direitos perdidos durante os anos FHC,nem mesmo revisão da reforma da previdência, inclusive o Governo lamentou o fim do fator previdenciário.
A questão aqui é que os avanços do governo foram dentro de um diálogo com a população cujo eco final não correspondia à porta aberta.É verdade que aumentou o grau de conferencias e de diálogo com a sociedade e movimentos,mas o diálogo não produziu avanços reais,vide a Confecon e o PNDH3, que tiveram e têm suas conquistas dialogadas barradas diante da estratégia do governo de manter-se no poder e de ceder à pressões da direita e da mídia.Aliás, são essas cessões que eu falo,e elas não vêm só pra garantir uma governabilidade e as políticas sociais, vêm com a lógica de não ver como importantes diante da estratégia de manter-se no poder pela via eleitoral.
A questão eleitoral deixou de ser tática, de eleger parlamentares e governos para efetuarem reformas,criarem elementos que aumentassem a auto-organização dos trabalhadores e fortalecessem os movimentos alé de buscarem avanços nos direitos dos trabalhadores,mas virou estratégia final,lA questão aqui não é socialismo x capitalismo,é dentro do capitalismo avançarmos na esquerda e na auto organização dos trabalhadores,enfrentarmos, pela via do estado, questões que foram retiradas durante os anos FHc e mais,amplair a possibilidade de diálogos à esquerda com movimentos e permitir avanços de questões colocadas por eles,mas o que se vê não é isso,,ao contrário,é reduzir o campo de reivindicação pelos movimentos e vê-los cada vez mais reduzidos. De cooptados eles viraram reféns,pois não vêem mais assentamentos,diminuição de uma política que amplia o grau de atingidos por empreendimentos do governo,política de segurança e habitação que não os coloque como alvo de criminalização constante,etc,mas não possuem outra referência de resistência ao pior,que é um governo mais à direita,que amplia sua criminalização e não os dê nem a segurança de não apanhar, já que a ampliação de suas reivindicações virou lenda.
O MST tá com a Dilma?Tá,mas inteiro? Nem sua direção é fechada nisso, sua base menos ainda, e o próprio MST reconhece que parte da bases e mantém apoiando o governo porque o Bolsa Família é fundamental, mas tá puta porque reduziu a amplitude de assentamentos, os que tem não aumentaram os recursos de estrutura,etc.Rola muitos votando no PT ainda pelo medo do DEMSDB.
Muitos movimentos se questionam internamente por isso,porque não há ampliação real à esquerda, embora seja inegável o avanço de inserção de gente fudida na área de pobre,ou Classe C,e isso é bom sim,mas temos de avançar.
A merda é ver que com essas conquistas e a popularidade, dava pra,mesmo timidamente,acenarem com avanços que permitissem a ampliação dos movimentos e do atendimento de suas reivindicações, apontando que dá pra ir além dos Bolsas,mas...
Com mais avanços a questão da construção do socialismo, se dá pela organização que pode surgir e ampliar se as conferências forem além de cosmética,spois seus resultados finais nãosão respeitados. Lógica final. E por isso e por trás dos avanços há não só o governo,mas o principal partido do governo e ainda marco da esquerda,o PT,indo mais e mais para a direita,tornando-se o que era esquerda em centro-esquerda e hoje em centro. A cada momento é um recuo no que é significativo da lógica do Governo,PNDH3, Relação com o MSt,etc..Tem vários exemplos. E os avanços são mais lógicos dentro da política de governo,e mais na questão social,e de gerência do capitalismo, porém não significam algo que seja permanente na construção de um aparato de política social estilo welfare state ou na reconquista de direitos perdidos durante os anos FHC,nem mesmo revisão da reforma da previdência, inclusive o Governo lamentou o fim do fator previdenciário.
Uma coisa que me ocorre é que o Pt hoje tá mais pro sonho de consumo do Núcleo original do PSDB e PPS,antes da aceitação da política neo-iberal, nos idos de 89/90,do que pro avanço da esquerda. A lógica do governo em Disputa a meu ver hoje é menor, O PT não é hegemonico,mas também não é periférico.O que é periférico é o Pt de esquerda, o mais radical,que diminui a olhos vistos e só faz eco quando concorda com a idéia de maior intervenção do estado na economia.
E aí está a maior diferença entre PSDB e PT.A idpeia do estado pro PSDB é de dar garantia ao Capital, ou seja, ser um gerente policialesco do capital, o PT é democrata,sem dúvida,mas vê hoje o estado como ente maior da sociedade, como o gerentão do país e os movimentos sociais são ótimos,tem o diálogo sim,desde que eles não atrapalhem os planos do gerente.
Não que o gerente chame a segurança ou solte os cachorros,mas corta o papo e segue a dura lex.
O interessante é que as conferencias rolaram soltas, mas jamais tocaram na questão da matriz energética, da questão da habitação,etc,pontos que são fodapro govenro atuar porque levanta a poeira daopinião pública e torna o debate mais duroecom isso poderia levá-loa perder parte da popularidade universal que possui, onde a mídia faria eco pra histeria pró-propriedade sem função social.
Então só sob o ponto de vista extritamente reformista já dá pano pra manga a discussão sobre o papel do governo Lula como ícone da esquerda e sua única salvação,sendo socialista revolucionário dá mais ainda.E olha que os mais revolucionários hoje estão trabalhando com um programa de ação recuada,reformista e como intuito de fortalecimento da esquerda fragmentada,a crítica não ampliou sob a luz da abertura de mão da estratégia socialista em nome da gerencia do capital.
Uma coisa que me assusta mais que a ação da mídia, da PIG, da direita,é a constante percepção que o Governo desde 2002 tá indo mais e mais pra direita,o PT idem.
E aí está a maior diferença entre PSDB e PT.A idpeia do estado pro PSDB é de dar garantia ao Capital, ou seja, ser um gerente policialesco do capital, o PT é democrata,sem dúvida,mas vê hoje o estado como ente maior da sociedade, como o gerentão do país e os movimentos sociais são ótimos,tem o diálogo sim,desde que eles não atrapalhem os planos do gerente.
Não que o gerente chame a segurança ou solte os cachorros,mas corta o papo e segue a dura lex.
O interessante é que as conferencias rolaram soltas, mas jamais tocaram na questão da matriz energética, da questão da habitação,etc,pontos que são fodapro govenro atuar porque levanta a poeira daopinião pública e torna o debate mais duroecom isso poderia levá-loa perder parte da popularidade universal que possui, onde a mídia faria eco pra histeria pró-propriedade sem função social.
Então só sob o ponto de vista extritamente reformista já dá pano pra manga a discussão sobre o papel do governo Lula como ícone da esquerda e sua única salvação,sendo socialista revolucionário dá mais ainda.E olha que os mais revolucionários hoje estão trabalhando com um programa de ação recuada,reformista e como intuito de fortalecimento da esquerda fragmentada,a crítica não ampliou sob a luz da abertura de mão da estratégia socialista em nome da gerencia do capital.
Uma coisa que me assusta mais que a ação da mídia, da PIG, da direita,é a constante percepção que o Governo desde 2002 tá indo mais e mais pra direita,o PT idem.
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