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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Magina se macho tivesse TPM, nega!

Nas idas e vindas da Ternet, essa rede com nome de empregada de novela, achei issaqui da Grande Niara de Oliveira a respeito de nosso amado ogrismo macho pereréco.

Lendo a traulitada bem dada e assumida como toque (Graças a Deus não retal!) escrevi um comentário que virou esse post aqui.Não espere politiquês e teoria política a rodo, é só um post impressionista e baseado no que sei, li, ouvi e aprendi, sem notas de pé de página.

 A questão do ogrismo macho pereréco pra mim é uma questão  cultural construída, ocidentalmente em especial pelo que percebo no meu parco conhecimento, de mulher como posse, grosso modo filha dileta da mulher como meio de aliança político-econômica, que nasce sei lá quando.

E esse cultural é no sentido Antropológico ou algo que o valha.

Homens são ogros e se tornam violentos quando bebem? Não sei, mas desconfio homens aceitam de bom grado a ogrice que lhes é imputada e o álibi da cachaça para seus atos.. é confortabilíssimo.

É mole seguir a curva do rio e a correnteza, é molíssimo. Prefiro olhar mais a fundo e perceber o quanto é fácil buscar explicações e deitar nelas, usando-as como álibi.. Temperamento? Não mete essa, mulheres tb tem temperamento e mãos, facas, força própria à disposição, mas em geral não saem por aí metendo a porrada no parceiro, e muitas deveriam. Bebida? Mulheres bebem, sabia? E chuto que estatisticamente se envolvem em menos problemas e especialmente os que levam à violência que meia macharada. Pressão social? Aceitaria se o macho em geral chegasse em casa e fizesse a janta pra Dona Rainha que sentaria no sofá e pediria a cerveja, mas a pressão social sobre o macho em geral é mais leve, essa do "provedor" não cola, porque o provedor é hoje dupla, em geral o macho provedor foi atropelado e com direito a ré confirmatória pela mudança do mundo econômico. Hoje família com um provedor só tem grana, muita grana. Então o cabra coloca o nível alto de testosterona e muitas otras coisas como álibi pra sua violência e na verdade mal percebe que no fundo ele só deixa rolar porque.. pode, a cultura lhe permite, nenhuma trava é permitida ao Machão Gostosão pica grossa.

A postura masculina em geral é a do Reizinho do Parque, paudurecência na mesa, no ovo, no auge, o foda-se querido ligado no talo pra que todo o multiverso o sirvam.. e quem o serve no multiverso? A moça, a mulher, a empregada, a mãe, a esposita barrozo.

Quem faz isso é só a macharada desesclarecida povão e opressores nojentões de direita? Ledo Ivo engano caro compa: eu, você, nós dois diuturnamente repetimos esse machismo ogróide do balacobaco sem a menor verguenza (Thanks Xico Sá!).

O Ogrismo em geral é mais explicado que batom na cueca e pior vira uma espécie de álibi: "Sou assim porque sou homem!" e o pior "A maioria dos homens é assim e  piora quando bebe!". As duas frases tão cagadas porque a primeira naturaliza uma comoda posição de "vítima da natureza" quando podemos enfrentar a cultura e nos transformar e a transformar com isso. A segunda frase é cagada porque exclui o proferidor do crime, ela é álibi pra ele, macho esclarecido, pagar de homem-santo.

Quer dizer então que o ogrismo macho não pode? Poder pode, desde que tu se olhe nozoio e assuma-o (curtiram?) como um treco machista e que pode até continuar existindo em paralelo ao combate interno ao próprio machismo, mas usá-lo como álibi pra seus sentimentos de posse, inseguranças e "tremiliques" quando as "servas" se rebelarem é migué.

Temperamento se fosse álibi daria merdeloquê, como disse acima, porque mulher, pasmem, tem temperamento e, dizem, até alma. E no meu específico caso de macho jurubeba (Valeu II Xico Sá!) seria caso de estapeamento geral e irrestrito e não rola, nem no meu caso nem do meu falecido pai cujo temperamento transformava o meu no da Sandy na época do Junior. 

Quer dizer que o autor ogro da escrivaria arriba não é machista? Nope, ele é, finge que não é e tenta não ser,, mas sem se esconder na confortável casa da tergiversação do próprio machismo.

Beber eu bebo, fumar eu fumo, ter cabeça quente eu tenho, mas não estapeio ninguém, e talvez pela grande coisa feita por meu pai em sua vida: Me ensinar que mulher é gente, tem direitos, opiniões, pensamentos, sentimentos. então sem essa rapaziada, vamo enfrentar a cultura e sermos ogros quando precisa, que é no pau diário pela transformação dessa bagaça de mundo em algo que preste.

Magina de macho tivesse TPM, nega!

terça-feira, 12 de julho de 2011

PSOL, Militancia e a grande imprensa.

Em uma nota no último sábado o jornalista Jorge Bastos Moreno afirma que Marcelo Freixo se reuniu com Malafaia e Cesar Maia definindo pacto de não agressão. O PSOL-RJ desmente oficialmente na segunda-feira de manhã. Antes disso os Parlamentares Marcelo Freixo e Chico Alencar foram rápidos a se manifestarem com "profundo respeito" ao jornalista e clamando que parassem a "Perseguição" ao mesmo diante da reação da militância  via Twitter com relação à sua nota. Foi feita uma imensa questão de desmentir a nota, mas manifestar profundo respeito ao jornalista. Antes disso Chico Alencar escreve com Merval Pereira, notório adversário de todo e qualquer movimento à esquerda, e com Noblat, jornalista que na maioria das vezes não é exatamente primo da informação democrática ou mesmo de qualidade, especialmente quando a informação não é para atacar adversários políticos da linha editorial de seu Jornal. Nosso amigo partido, o PSOL, ainda não tem um jornal de qualidade e de acesso amplo a seus militantes, o site do PSOL-RJ é mais lento que outra coisa em matéria de informação, não tem lista de núcleos existentes, divulga com atraso atividades, etc, mas de certa forma foi até rápido na divulgação do "desmentido" e agora pede amplo apoio militante pra divulgá-lo. Mas pra que desmentir? O respeito é profundo e o jornalista só "errou", dava pra esperar respeitosamente até sábado pro veículo Oficial do PSOL, O Globo, desmentir "oficialmente" via respeitoso jornalista.


Depois da reação dos "respeitosos" parlamentares do PSOL chamando quem defendia o partido diante da IMENSA SACANAGEM CALHORDA do Jorge Bastos Moreno de "açodados" e "perseguidores' do "respeitoso jornalista" a quem nutria "Profundo respeito" a nota do "respeitoso" PSOL-RJ que desmente seu veículo oficial onde nossas figuras públicas colaboram com seus colunistas é até surpreendente, dadas as relações carnais entre o partido e seu veículo quase oficial.

Diante disso se entende que o PSOL-RJ não precisa pedir à militância pra divulgar sua nota, peça ao Globo, com quem tem relações de "profundo respeito", mesmo quando seus colunistas "erram" de forma suspeita. Até porque a militância não serve pra ser consultada a respeito de candidaturas, não serve pra defender o partido, porque que serviria pra divulgar desmentidos? Bestagem, com um jornal de grande circulação à disposição é perda de tempo contar com militantes, que em geral são "açodados", "persecutórios", até agressivos.

Com a discussão o de candidaturas ocorrendo "publicamente" no Rio a ponto de ser colocada como ampla e democrática, sendo que "público" aí é quase tão secreto quanto reunião da maçonaria ou sinônimo de reuniões e núcleos x ou y tomados como medida de todas as coisas, fora que correntes, majoritárias, são tomadas como representante do todo, foda-se, e sem o menor problema do palavrão, as menores e os independentes.

É isso ai, o PSOL pode ser necessário, mas sua militância não o é, ao menos pra ele e sua direção, figuras públicas e "lideranças". Não precisam de quem está aí e não é informado, consultado e ai chovem argumentos pra defender as medidas de discussão "democráticas' levadas em quase segredo pela burocracia. A gente sós erve pra panfletar e isso se o fizer sem reclamar.

Quando um sujeito que fica mais de 12 horas na frente da internet e visita os sites do partido não obtém a informação de discussão de algo em um partido, mesmo lidando com militantes inclusive que participam de mandatos a cosia tá feia na ocultação e mais ainda, quando pra um cara souber de algo do partido precisa ser de corrente e majoritária o trem tá bem feio e há quem ache isso normal.

E o PSOL que busca (Busca?) ser alternativa de esquerda se afoga em si mesmo e acha normal a cúpula decidir pela base. E ainda quer cantar a esquerda que não se vê no PT e procura alternativa. Será que um dia entenderá porque ela não vê no PSOL essa alternativa? Duvido que veja, infelizmente.


PS:  Hoje me disseram que a candidatura Marcelo Freixo a prefeito do Rio estava em discussão desde Fevereiro no PSOL.Como bom mala sem alça procurie no gogoel e como o site do PSOL-RJ está fora do ar, procurei tb nele em cache. A surpresa é que não tem nada em lugar nenhum online dizendo nada a respeito do debate. Dá pra comprovar aqui 
http://j.mp/ovJGG6 que ao menos em sites DO PARTIDO, não há debate nenhum anunciado antes de Junho, quando a  executiva anunciou sua pré-candidatura pra numa inversão de função o diretório estadual discutir. Há sim notas de outros veículos colocando a possibilidade de sua candidatura, nada do partido. Alega-se que quem é de corrente discutiu, ou seja, quem não é de corrente ou ao menos não é das majoritárias não precisa discutir e nem tem disponibilizada a informação de forma pública e oficial pelos veículos do partido. E chamam isso de democracia.. Recebo regularmente mensagens do partido via e-mail e EM MOMENTO ALGUM foi colocado qualquer tipo de debate em quaisquer instancias. Companheiros de n[úcleo de lutas urbanas tb não sabia de nada OFICIALMENTE. E chamam isso de democracia. Um excelente nome, um processo totalmente viciado,anti-democrático e burocrático. Pena, Mesmo quando acerta o PSOL consegue fazer cagada.

Em busca da unidade perdida

Existe um saudosismo da unidade que percorre a esquerda, especialmente a socialista, que entende unidade como algo perdido em uma Xangri-Lá ideológica um tipo de El Dorado das idéias e organizações que não encontra eco na história.

A cada momento onde organizações racham ou se dividem, ou mesmo organizações paralelas com divergências se constituem, os arautos do caos da esquerda lançam os adágios quase atávicos: "A esquerda só se une na cadeia!" e "A unidade está sendo rompida!" . E nestas afirmações está embutida a idéia da necessidade de ocupação do mesmo espaço organizativo para que exista unidade, como se divergências fossem bestagem de egos inflamados e não por vezes elementos de fundamental importância que impede que companheiros sob o ponto de vista ideológico convivam em um mesma organização ou movimento.

Esse tipo de visão é parecido com o saudosismo do partido único, referencia quase que universal em grande parte da história da esquerda de uma unidade quase totalizante e cujos discordantes do Partido Único seriam traidores ou quinta-colunas. É muito comum que os defensores da unidade perdida sejam membros atuantes dos partidos comunistas e tenham certa simpatia por bigodes e coturnos, desde que vermelhos.

A grande questão é que com isso se esquecem da nossa velha amiga história na descrição de grandes momentos onde a atuação da esquerda foi tudo, menos filha da unidade formal, embora diretamente ligada à unidade de ação a meu ver a que importa. 

A Revolução Russa é em geral descrita como Revolução Bolchevique, mas isso oculta a participação de imensa importância dos  Socialistas Revolucionários, Anarquistas, Soldado e Camponeses que por vezes não eram alinhados aos Bolcheviques, derrotados várias vezes nos Sovietes. A unidade entre Bolcheviques (que faziam parte do Partido Social Democrata Russo junto com os Mencheviques, ou seja, eram um racha) e os demais participantes ativos da Revolução como os Socialistas Revolucionários e Anarquistas não era a propalada "unidade" organizativa, mas era a de ação, pois todos participaram ativamente da revolução e tomaram o poder. 

Ou seja, na primeira grande Revolução a unidade nunca foi a organizativa, mas de ação, a unidade que interessa.  A "obrigatoriedade" de uma unidade no mesmo espaço físico é de conteúdo autoritário e trava na organização de muitas frentes de atuação que abriguem lutadores em sua diversidade, não restringindo a ação a um único modo, método ou mesmo linha politica.

Porque um oposicionista do Governo Lula-Dilma seria representado e se sentiria parte de movimentos nitidamente ligados à defesa deste governo como a "úncia alternativa viável"? E ele não se vendo parte disso se torna menos lutadora? É essa a unidade que queremos, que coloca como sub lutador alguém que discorda da orientação de sue apoio e de sua percepção politica? E os anarquistas? Como faz? manda às favas e trata como sub-raça ideológica? E os apartidários, os artistas, os diletantes gente boa que não se vêem presos a um tipo de rigidez organizativa que torna tudo um imenso Fla x Flu? O que fazemos com eles em nome da unidade idílica? Ignoramos?

A questão da unidade nas ruas e nas lutas permite que ativistas e militantes ligados ou simpatizantes do PT se juntem a membros do PSTU, a Anarquistas, à autonomistas à membros do PSOL na luta contra as remoções no Rio de Janeiro e atuem de forma unitária no Comitê Popular da Copa e da Olimpíada. Estes membros não se sentiriam à vontade em uma mesma organização se ela fosse pró-governo. A sabedoria dos companheiros tornou o espaço um espaço de lutadores e todos contribuem para o sucesso do movimento. Em outros movimentos isso por vezes não ocorre e se torna mais fácil organizações diferentes que mantenham a ação convergente nas lutas, mas que a divergência seja representada e organizada de acordo com as demandas de cada linha de pensamento e  postura política. A legitimidade de movimentos assumidamente pró-governos é tão grande quanto aos que não são alinhados diretamente e que contemplem desde a oposição até apoiadores mais críticos do mesmo governo. Não podemos te ruma leitura política maniqueísta ou idílica que retira legitimidade de uma ou outra posição, da mesma forma a luta politica propõe atritos e alinhamentos dependendo de cada movimento da conjuntura e isso é normal e até certo ponto desejável, dado que a ausência da divergências dá um tom de paz de cemitérios no cotidiano das lutas.E nenhum cemitério é revolucionário.

Portanto a multiplicidade da esquerda precisa da divergência e da variedade para que seja viva e atue na luta diária de forma a superar o capital e transformar a realidade, essa variedade pode e deve se unir no que interessa: Nas ações de luta, nas luta diárias e não em um mesmo espaço organizativo. A busca pela hegemonia politica é parte da normalidade e do espírito de uma linha ideológica que só em Marx tem divergências entre várias corrente se por vezes divergências fundamentais, imagina se incluirmos anarquistas, autonomistas e outras correntes. 

A busca da unidade deve ser cotidiana, no levantamento das bandeiras comuns e devem ser respeitadas a divergências que impede a ocupação de espaços comuns de organização. O Saudosismo da Xangri-lá do partido único é apenas uma visão da unidade engessada.A unidade que vale, a das ruas, não cabe nos limites de partidos, casas ou camisas de força ideológicas. Como as ruas a unidade é dinâmica, múltipla e viva. Casas só a  prendem.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A democratização da comunicação é a democratização da sociedade

A concentração midiática no Brasil, onde poucas famílias são proprietárias da maioria absoluta de veículos de comunicação, abrangendo a mídia televisiva, rádios, Internet, jornais e revistas, é um dos maiores obstáculos, senão o maior,  para a emancipação da população em matéria de democracia, protagonismo politico e conquista de direitos.

As empresas de comunicação do Brasil são aliadas do processo de concentração de poder econômico com controle de indústria, terras  e comércio por uma elite sócia destas mesmas empresas e que utiliza a máquina pública como ferramenta para manutenção de  privilégios e ampliação  de sua riqueza.

Ao serem máquinas de repetição diária de idéias que tornam medidas de manutenção de privilégio e diferença entre as classes, os meios de comunicação são a mais forte ferramenta de convencimento de que um sistema que explora o trabalho de milhões, lhes fornece estrutura precária de moradia, saúde, educação e transporte é o único sistema viável e que todo poder deve ser entregue à representantes que são os únicos que "podem" administrar o estado. Com o bombardeio diário de uma informação ela acaba se tornando verdade, uma única verdade. Assim então é construído um silencio sobre toda e qualquer forma de resistência à marcha de um "progresso" cuja propaganda não mostra as favelas removidas para grandes obras, a escola maltratada dos filho dos pobres, os postos de saúde e UPAs hiper lotadas e os soldados "pacificadores" da Upps proibindo festa de criança na favela. Por outro lado o mesmo soldado que proíbe festa de criança é mostrado em festa de debutante sorrindo, a obra que remove moradores sem nenhum respeito à sua história, bens e os jogam a quilômetros de onde moram são mostradas como solução fantástica e linda, os postos de saúde e UPAS são relatados por "especialistas" como um grande feito.

Os meios de comunicação não atuam somente ocultando a realidade, eles criam uma realidade também. Por isso que "favela" é sinônimo do pior que existe, é algo negativo e tem isso reforçado toda vez em que uma grande obra precisa ser feita.Assim se cria uma "verdade" onde é sempre melhor o morador ser removido pra quase 100 km de onde estruturou sua vida do que morar na "favela". A Favela é o mundo ruim, o mundo cão, é o horror habitacional. Não se menciona assim que também é a solução habitacional construída pela população na ausência de politicas habitacionais dignas desse nome e que não sejam apenas o que o jornalista Lúcio de Castro chama de "jogar o pobre pra baixo do tapete da distancia". A vida das pessoas é tratada como se indiferente detalhe diante da necessidade de "melhorar" a vida do pobre segundo soluções criadas longe do principal interessado, em gabinetes administrativos e apartamentos da Zona Sul dignos de figuração nas novelas do Manoel Carlos. Essa mesma realidade onde o núcleo pobre das novelas é o engraçado e fica no máximo na Gloria ou em São Cristóvão, dado o desconhecimento do mundo além túnel dos donos da voz. É a realidade que finge não ver as remoções para a construção de obras faraônicas para os mega-eventos esportivos, tratados apenas como o melhor que podia acontecer ao país e o pobre é o palhaço do espetáculo.

Donas dos direitos de transmissão dos mega-eventos, as empresas de comunicação ajudam a criar mais um muro de silencio que ignora atitudes autoritárias dos poderes executivos municipal, estadual e da união, os gastos absurdos nas obras nitidamente superfaturadas e os escândalos de corrupção ligados à seus parceiros tanto políticos quanto  comerciais como os que envolvem o presidente da CBF e dirigentes da FIFA. Da mesma forma a maior parte da população ignora o que acontece em Belo Monte, no Pará, com indígenas e povoo pobre sendo removidos na base da pancada para a construção de uma usina hidrelétrica que é monstro tratado como solução,mas  injustificável sob o ponto de vista técnico, já que não gerará energia que pague o tamanho da destruição, e que é na verdade o faz um gigantesco crime ambiental.

É por estes motivos, entre tantos outros, que é necessário um amplo movimento de pressão para mudanças nas leis que permitam uma verdadeira democratização dos meios de comunicação. São necessárias ações nas ruas, jornais e rádios comprometidos com a causa da democracia irrestrita para que se derrube o poder quase que absoluto dos donos dos meios de comunicação e que se permita a ampliação do acesso à informação. Precisamos de passeatas, de convencimento da população para pressionarmos os deputados e governantes e os obriguemos a mudar a lei para termos uma comunicação democrática e banir o racismo, a homofobia, o machismo, a misoginia, a exploração dos trabalhadores e a destruição do meio ambiente , para que não permaneçam jogadas de lado e em uma batalha inglória para serem vistas pela população não como mania de radicais enlouquecidos, mas demandas necessárias  para que os direitos da pessoa humana sejam amplamente respeitados até para a sobrevivência das pessoas.Precisamos lutar por novas leis de comunicação que rompam com os monopólios e permitam que a população construa seus próprios meios de comunicação, rádios, Tvs e jornais, sem que a Politica Federal e Anatel os persiga e sem que a máquina doa grandes meios os silencie.

A democratização das comunicações não é excentricidade, não é uma bandeiras dos "anti-Globo" e de mau humorados, é uma necessidade para que o povo não seja pra sempre vitima de ações truculentas como as que remove sem respeito nenhum aos direitos humanos as populações das favelas para a construção de condomínios de classe média e além disso tenha seu drama ocultado por empresas que vendem cidades e até um país que parece de novela, mas tem o dia a dia de filme de terror, ao menos pros mais pobres e que enquanto a concentração da comunicação permanecer nas mãos de poucas famílias aliadas daqueles que concentram o poder e dirigem os esforços do estado para aumentar sua riqueza vai ter muitas sequencias com imensos danos no dia a dia do povo.