quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Na Transversal do Tempo: Representação negra no horror - Robin R. Means Coleman e Duane Jones


 

 

 



As representações dos negros nos filmes de horror são historicamente de coadjuvantes sacrificáveis ou estereótipos racistas, na maioria sendo o combo das duas coisas. Este é o primeiro de uma série de quatro vídeos que vai buscar abordar a relação entre horror, política e a representação de afro descendentes na cultura pop e vai focar na autora Robin R. Means Coleman e no ator Duane Jones, a Doutora como a melhor pesquisadora e organizadora de uma reflexão de de categorias que nos ajudam a entender a questão e o Ator como o protagonista da virada da representação dos afro descendentes no cinema de horror. Na Transversal do Tempo - Conteúdo sobre História em um papo relaxado sobre a História, datas importantes, cinema, séries e música. A cada semana um novo conteúdo sobre a relação entre História, cultura, cultura pop e política.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2013

Eu queria ser um tipo de compositor capaz de tecer um amor, qualquer amor, daqueles que a vida continua, indiferente.

Amar talvez seja atuar politicamente cotidianamente e falhar miseravelmente. Sim, falhar miseravelmente, porque é das falhas o construto humano.

Não sou um otimista, nunca fui, talvez me pretenda sobrevivente e mesmo assim falho miseravelmente tendo em vista uma vida muito superior economicamente e socialmente às da média.

Não sou um pessimista, tampouco um cínico, sou só assim um apaixonado por muitos, por mim, pelo meu cão, meu cigarro de festas, minha cerveja gelada, minha companheira que escreve tão bem, milita tão bem e é imensa e biscateia maravilhosamente.

Faço muito pouco por um mundo que cuida muito bem de mim, sou um sujeito de sorte. O que faço, faço publicamente e costumo ter orgulho disso, embora falseei uma humildade que acaba aqui.

Eu queria ser um tipo de compositor capaz de escrever oque muda mundos e transforma realidades, mas só sou um ecossocialista enrolado, um historiador metido e um apaixonado por um porvir duro que se apresenta sempre ali, na dinâmica do estar vivo.

E por isso desejo que em 2013 menos sem terra morram, menos índios, menos homossexuais, menos mulheres sofram das violências cotidianas de nossa cultura ocidental, cristã, capitalista genocida.

Por isso desejo em 2013 um mundo mais quilombola, mais preto, mais "Perigoso", vestido coma  cor e a alma das classes perigosas.

Pra este 2013 invoco as forças da natureza na voz de Clara nunes, recém injustiçada como "apoiadora da ditadura" para que todos nós, lutadores, sejamos mais ecossocialistas.